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Política & Poder

Pacote de privatizações do governo federal foi desidratado

Ao tentar explicar as informações trocadas, o secretário especial de Desestatizações, Salim Matar, disse que houve “equívoco de informação”

Marcus Eduardo Pereira

21/08/2019 19h44

FILE PHOTO: Brazil’s Central Bank President Roberto Campos Neto, Chief of Staff Minister Onyx Lorenzoni, Brazil’s President Jair Bolsonaro, Brazil’s Vice President Hamilton Mourao and Brazil’s Economy Minister Paulo Guedes attend a ceremony at the Planalto Palace in Brasilia, Brazil April 24, 2019. REUTERS/Adriano Machado/File Photo

O pacote de privatizações do governo federal, que inicialmente previa a oferta de 17 companhias estatais, foi desidratado. Nesta tarde de quarta-feira, apenas nove companhias foram listadas dentro do programa de desestatização: ABGF, Emgea, Serpro, Dataprev, Ceagesp, Codesp, Ceitec, Telebrás e Correios.

Para chegar ao número de 17, o governo citou a Lotex, que já passou por duas tentativas frustradas de leilão, a venda de ações do Banco do Brasil detidas pela União e seis estatais que já estavam no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI). A Lotex, no entanto, nem pode ser caracterizada como estatal, pois é uma atividade da Caixa Loterias, e não uma subsidiária.

Ao tentar explicar as informações trocadas, o secretário especial de Desestatizações, Salim Matar, disse que houve “equívoco de informação” e que, na realidade, as 17 ofertas se referiam ao que está no “pipeline” do governo.

Prazos também não foram informados, apesar da insistência dos jornalistas em entender o cronograma do governo. “O mais importante não é prazo, é a atitude”, respondeu Salim.

Estadão Conteúdo

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