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Política & Poder

Oito dias após morte, ex-capitão Adriano ainda não foi enterrado

Adriano estava escondido em um sítio a 170km de Salvador quando foi morto por agentes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Bahia, em 9 de fevereiro

Redação Jornal de Brasília

17/02/2020 12h17

Mais de uma semana após morrer, o corpo do ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Adriano Magalhães da Nóbrega, ainda não foi enterrado. A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), contou ao jornal Extra que o corpo dele ainda está no Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio de Janeiro desde sexta-feira (14). A família pede para que seja feito novo exame cadavérico e que o corpo seja cremado. 

Adriano estava escondido em um sítio a 170km de Salvador quando foi morto por agentes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Bahia, em 9 de fevereiro. A necrópsia do corpo foi feita ainda na Bahia e o corpo foi levado para o Rio em 11 de fevereiro. A cremação foi marcada pela família, mas uma decisão judicial impediu a cerimônia. 

O corpo de Adriano está em um laboratório de embalsamento na Baixada Fluminense e a esposa dele, Júlia Emília Mello Lotufo, pediu que fosse feita uma perícia particular no corpo. O advogado da família, Paulo Emílio Catta, contou ao Extra que seria feito novo pedido para autorização de exame cadavérico em clínica particular, na Justiça da Bahia.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil nega que o corpo tenha chegado no IML na manhã de sexta-feira. Segundo a instituição, “o corpo de Adriano Magalhães da Nóbrega deu entrada no IML do Centro por volta das 22h desse domingo (16/02) e está acautelado em geladeira conforme decisão judicial”.

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