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Política & Poder

MPDFT pede condenação de empresa de criptomoedas que vazou dados de clientes

Willian Matos

26/04/2019 22h19

Atualizada 29/04/2019 10h29

Atlas

Foto: Divulgação/Atlas Quantum

Da Redação
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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ajuizou uma ação civil pública por danos morais coletivos contra a Atlas Quantum, grupo financeiro que explora o mercado de criptomoedas, conhecidas como bitcoins. A Atlas vazou dados de mais de 260 mil clientes em agosto de 2018.

Quem confirmou o vazamento foi a Unidade Especial de Proteção de Dados Pessoais e Inteligência Artificial (Espec). O MPDFT pede a condenação da empresa e pagamento de R$ 10 milhões pelos dados vazados e pela falta de zelo e cuidado da Atlas (assim julga o Ministério). O valor da indenização será revertido ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD).

Logo após o divulgação irregular dos dados, o MPDFT enviou ofício à empresa com questionamentos sobre o ocorrido. Em resposta, o grupo econômico assumiu que um incidente de segurança deixou dados pessoais dos clientes, como nome, e-mail, telefone e saldo em bitcoins, expostos e vulneráveis.

Posição da Atlas

Em nota, a Atlas Quantum diz que a empresa não foi informada sobre o processo do MPDFT. Em seguida, reafirma o “compromisso com a transparência de todas as suas ações”. “Reiteramos que o fato não ocasionou qualquer risco de perda dos investimentos, bem como adotamos todas as medidas necessárias para evitar prejuízos aos nossos clientes”, diz.

A sede da Atlas Quantum está localizada nos Estados Unidos da América, mas a maioria dos números de telefones dos clientes que tiveram seus dados comprometidos são do Brasil. A empresa informa que o número para contato disponível no site, inclusive, tem DDD de São Paulo-SP.

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