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Política & Poder

Moro diz que aceitou ser padrinho de Zambelli por ‘constrangimento’, e deputada rebate

Na cerimônia realizada em fevereiro, a deputada escolheu Moro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e suas respectivas mulheres, Rosângela e Daniela, como padrinhos e madrinhas de seu casamento com o coronel Aginaldo de Oliveira, diretor da Força Nacional de Segurança

Marcus Eduardo Pereira

11/06/2020 18h31

NEW YORK, NY – APRIL 26: Sergio Moro (L) attends 2016 Time 100 Gala, Time’s Most Influential People In The World at Jazz At Lincoln Center at the Times Warner Center on April 26, 2016 in New York City. (Photo by Ben Gabbe/Getty Images for Time)

Sergio Moro, ex-ministro do governo Bolsonaro e ex-juiz, disse, nesta quinta-feira (11), que aceitou o convite para ser padrinho de casamento da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) por “constrangimento”.

“Pouco conheço a Zambelli. Na verdade, a questão é que foi aquele tipo de convite que você fica constrangido: ‘ah, vamos lá prestigiar’. Mas eu nunca tive um relacionamento próximo, pessoal com a deputada”, disse ele em entrevista ao programa “Timeline”, da Rádio Gaúcha.

Na cerimônia realizada em fevereiro, a deputada escolheu Moro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e suas respectivas mulheres, Rosângela e Daniela, como padrinhos e madrinhas de seu casamento com o coronel Aginaldo de Oliveira, diretor da Força Nacional de Segurança.

Na entrevista, Moro ainda minimizou declarações anteriores da deputada de que ele perseguia o PT e protegia o PSDB enquanto julgou casos da Operação Lava Jato. “É um velho discurso de perseguição política”, disse.

Após a declaração de Moro, Carla Zambelli publicou mensagem no Twitter em que ironiza o constrangimento relatado pelo ex-ministro com vídeo no qual ele elogia a deputada. Em seguida, questiona se Moro é “mentiroso” ou “cínico”.

“Da nossa parte era verdadeiro, prezado. O duro agora são os álbuns, que não se editam. Mas sempre fica o aprendizado”, concluiu Zambelli.

À radio, Moro voltou a dizer que não deixou o governo para ser um líder opositor e que se via como uma bandeira anticorrupção. “Eu não saí do governo para construir uma oposição. Eu saí, declinei meus motivos e o objetivo nem foi prejudicar o governo. Até fiquei surpreso com a abertura do inquérito (sobre a denúncia no STF). O objetivo foi expor o porquê eu estava saindo e era proteger as pessoas, a Polícia Federal”, completou.

As informações são da FolhaPress

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