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Política & Poder

‘Melhor não pagar de gostosão’, diz Paulo Marinho a Flávio Bolsonaro depois de ataque

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Marinho, que é suplente de senador de Flávio, afirmou que a Polícia Federal deu informações privilegiadas ao filho do presidente sobre investigações que envolviam o ex-assessor Fabrício Queiroz

Redação Jornal de Brasília

02/07/2020 18h33

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião. Na pauta, leitura de relatórios das indicações para presidência e duas diretorias do Banco Central (BC) e diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).Em destaque, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).Foto: Pedro França/Agência Senado

Mônica Bergamo
São Paulo, SP

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) atacou o empresário Paulo Marinho em suas redes sociais depois da divulgação da notícia de que o Ministério Público Federal pediu a quebra do sigilo telefônico e dos emails de seus assessores.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Marinho, que é suplente de senador de Flávio, afirmou que a Polícia Federal deu informações privilegiadas ao filho do presidente sobre investigações que envolviam o ex-assessor Fabrício Queiroz. Elas teriam sido repassadas ao senador por meio de assistentes dele.

Em um comentário no Instagram, o filho do presidente afirmou que tudo acontece “devido a uma fofoca do meu suplente de senador Paulo Marinho, também conhecido como tiazinha do pulôver, de que eu teria recebido uma informação sigilosa”.

Marinho reagiu no Twitter. “Melhor não pagar de ‘gostosão’ com os investigadores do MPF porque eu e você sabemos o que você fez no verão de 2018…”, disse o empresário.

Marinho afirmou ainda que o senador “sabe que as informações que essa quebra de sigilo revelará sobre a localização dos seus assessores durante o 2º turno das eleições de 2018 vai mostrar com clareza a veracidade do que você me relatou quando veio chorando à minha casa pedir ajuda”.

Segundo o empresário havia relatado à Folha de S.Paulo, Flávio o procurou no fim de 2018 em busca de ajuda para contratar advogados pudessem defendê-lo no escândalo Queiroz.

Na conversa, relatou que teve informações privilegiadas da PF sobre o caso.

Um grupo de defensores, inclusive do próprio Queiroz, chegou a se reunir em um hotel de luxo em São Paulo para discutir estratégias comuns de defesa.

As informações são da FolhaPress

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