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Política & Poder

Maia diz que Congresso fará plano de vacinação com ou sem governo

A ideia de Maia é usar esse texto para que seja criado um cronograma e um plano detalhado de vacinação

Redação Jornal de Brasília

07/12/2020 20h34

THIAGO RESENDE
BRASÍLIA, DF

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o Congresso definirá um plano de vacinação contra a Covid-19 mesmo se o governo se recusar a participar do debate.

A expectativa é que a Câmara vote nesta ou na próxima semana a MP (medida provisória) que autorizou o governo federal a aderir ao consórcio da OMS, o Covax Facility. A ideia de Maia é usar esse texto para que seja criado um cronograma e um plano detalhado de vacinação.

“É muito grave que o Brasil não defina logo um plano, não resolva de forma definitiva qual o caminho, como o governo vai trabalhar e como vai orientar o setor privado a trabalhar em relação a vacinas”, disse Maia nesta segunda-feira (7).

O presidente da Câmara sugeriu que o relator da MP, o deputado Geninho Zuliani (DEM-SP), busque diálogo com o Ministério da Saúde para definir uma estratégia de vacinação. No entanto, se o governo não se dispor a dialogar, os deputados votariam a proposta a ser apresentada pelo relator.

Segundo Maia, “as pessoas vão começar e começaram já a entrar em um certo pânico, um pânico grande” sem um plano traçado.

Nesta segunda, o estado de São Paulo divulgou seu cronograma de vacinação contra a Covid-19 com a vacina Coronavac, mesmo sem ter feito anúncio de eficácia do imunizante.No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nas redes sociais que o governo federal oferecerá imunizantes a toda a população de “forma gratuita e não obrigatória”, caso haja certificação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Uma lei aprovada neste ano pelo Congresso permite que a Anvisa autorize, de forma excepcional e temporária, medicamentos e insumos usados no combate à pandemia. O prazo pode ser de até 72 horas.

Segundo Maia, em tese, essa regra pode ser usada para a estratégia de vacinação. “Mas acho que uma regra objetiva nos dá mais segurança”, avaliou.

As informações são da FolhaPress

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