A ex-vereadora e ex-deputada Cristiane Brasil (PTB) teve um pedido de prisão domiciliar negado nesta sexta-feira (9). A defesa de Cristiane tentava fazer com que ela cumprisse pena em casa.
No pedido, Cristiane alegava fazer parte do grupo de risco da covid-19. A defesa alega ainda que a ex-deputada “sofre de ‘transtorno misto depressivo ansioso”. A Justiça apontou, porém, que não foi apresentado nenhum relatório médico que associe a comorbidade ao novo coronavírus.
Além de Cristiane, o empresário Flávio Chadud também teve pedido negado. Em contrapartida, o ex-delegado Mario Jamil Chadud, pai de Flávio, e o ex-diretor de administração financeira da Fundação Leão XIII João Marcos Borges Mattos, tiveram prisão domiciliar concedida.
O grupo foi preso na segunda fase da Operação Catarata, em setembro, que investiga supostos desvios em contratos de assistência social, entre 2013 e 2018,. A fraude pode ter causado prejuízo de R$ 30 milhões aos cofres públicos.
Defesa
Após a negativa da Justiça, o estafe de Cristiane Brasil acusou o Judiciário de “perseguição política”. “Tiveram oito anos para investigar essa denúncia sem fundamento, feita em 2012 contra mim, e não fizeram pois não quiseram”, disse a ex-deputada. “Aparecem agora que sou pré-candidata a prefeita numa tentativa clara de me perseguir politicamente, a mim e ao meu pai.”