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Política & Poder

Inquéritos são abertos para apurar vazamento de mensagens

Os investigadores do caso trabalham com a ideia de ação orquestrada, suspeitando que a invasão tenha sido planejada

Aline Rocha

12/06/2019 16h12

FILE PHOTO: Brazil’s Justice Minister Sergio Moro attends a session of the Public Security commission at the National Congress in Brasilia, Brazil, May 8, 2019. REUTERS/Adriano Machado/File Photo

Da Redação
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Nesta quarta-feira (12) a Polícia Federal (PF) instaurou quatro inquéritos para investigar o vazamento das mensagens de celular de integrantes da força-tarefa da Lava Jato e do ex-juiz federal e do atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Os investigadores do caso trabalham com a ideia de ação orquestrada, suspeitando que a invasão tenha sido planejada. Já estão sendo colhido indícios sobre a maneira de acesso ilegal às conversas e qual o método utilizado pelos hackers para invadir as conversas.

No caso de Sérgio Moro, já foi divulgado que o ministro atendeu uma ligação de um número igual ao dele, liberando o acesso ao aplicativo Telegram, que o ministro afirma não usar há muito tempo. A possibilidade é de que o número de moro foi clonado. A linha invadida foi desativada. Um procedimento interno foi instaurado para acompanhar o caso e reforçar orientações de segurança.

O Telegram nega que o aplicativo seja alvo dos hackers, contrariando os investigadores. De acordo com eles, ou as contas não estavam bem protegidas ou a invasão ocorreu pelo próprio celular dos atingidos.

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