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Política & Poder

Governo pode elevar rentabilidade de contas do FGTS

Segundo secretário especial de Fazenda, governo não planeja mexer na multa de 40% sobre o fundo paga em demissões sem justa causa

Willian Matos

23/07/2019 8h04

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse ontem que as mudanças no FGTS que o governo vai anunciar nesta semana não serão “repeteco” das anunciadas pelo governo Michel Temer porque terão impacto de “curto e longo prazos”. 

Ele negou que o governo planeje mexer na multa de 40% sobre o fundo paga em demissões sem justa causa. Segundo o secretário, serão anunciadas mudanças na remuneração do fundo. Regra aprovada por Temer determina a divisão de metade do lucro do FGTS no ano anterior entre os cotistas. No ano passado, a distribuição de resultados do FGTS de 2017 elevou a rentabilidade das contas de 3,8% para 5,59% ao ano. Agora, uma das hipóteses é dividir todo o lucro, segundo um integrante da equipe econômica. 

Rodrigues afirmou que as mudanças não afetarão o financiamento de setores como construção civil e saneamento. Ele também negou que a liberação tenha um efeito de “voo de galinha”, tão criticado pelo próprio ministro da Economia, Paulo Guedes. 

Para o secretário especial de Fazenda, boa parte do problema fiscal do País decorreu de erros e de exageros em medidas para estimular demanda no curto prazo. “Agora buscamos medidas que permitam que o PIB cresça de maneira sustentável”, afirmou.

Estadão Conteúdo

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