A prorrogação do auxílio emergencial, que será pago por mais quatro meses em parcelas de R$ 300, vai custar mais R$ 100 bilhões à União. A medida deve ser anunciada nesta terça-feira (1).
Com isso, o atual governo deve alcançar a marca inédita de um rombo de quase R$ 1 trilhão em 2020. O maior déficit de todos os tempos, até o momento, é de 2016, quando a receita ficou negativa em R$ 161,3 bilhões.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou a aliados na noite de segunda-feira (31) que o auxílio emergencial será prorrogado. O valor foi definido em encontro no Palácio do Planalto entre o ministro e o presidente Jair Bolsonaro. Para as novas parcelas, Guedes chegou a defender um valor de R$ 270. Mas Bolsonaro insistiu em R$ 300, o que acabou acatado pela equipe econômica.
Para alterar o valor, hoje em R$ 600, Bolsonaro enviará uma medida provisória ao Congresso. A extensão da assistência emergencial paga durante a pandemia do coronavírus dará tempo para que a equipe econômica encontre soluções para a ampliação do Bolsa Família, rebatizado de Renda Brasil.
