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Política & Poder

Governadores estudam enviar PMs ao Ceará se Bolsonaro não renovar GLO

Governadores de ao menos seis Estados estudam uma forma jurídica de enviar policiais militares de suas tropas para reforçar a segurança do Ceará

Redação Jornal de Brasília

28/02/2020 13h38

Governadores de ao menos seis Estados estudam uma forma jurídica de enviar policiais militares de suas tropas para reforçar a segurança do Ceará, onde parte dos PMs está amotinada, caso o presidente Jair Bolsonaro não renove o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que vence nesta sexta-feira, 28. O decreto é o instrumento que permitiu o envio de homens do Exército para o patrulhamento de Fortaleza e outros municípios cearenses nos últimos oito dias.

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), vinha requisitando que a GLO fosse prorrogada por ao menos mais 30 dias. Bolsonaro, entretanto, se mostrou hesitante em atender o pedido. Em vídeo ao vivo transmitido em suas redes sociais nesta quinta-feira, 27, o presidente disse que não atenderia o governador petista. “A gente espera que o governo resolva o problema da Polícia Militar do Ceará e bote um ponto final nessa questão”, afirmou o presidente, que nesta sexta-feira se reuniu com ministros para discutir o tema.

As discussões envolvem os governo de São Paulo, do Rio, do Piauí, do Maranhão, da Bahia e do Pará, mas os Estados ainda aguardam uma manifestação final da Presidência sobre a prorrogação antes de uma divulgação oficial. Ao menos na PM paulista, ainda há dúvidas sobre as formas legais de viabilizar essa cooperação.

Há outras negociações também em estudo, como a requisição de uma GLO feita pelo Congresso Nacional, que também está sendo analisada por aliados do governo cearense.

Estadão Conteúdo 

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