Menu
Política & Poder

Fernando Fernandes quer dar “choque de gestão” na Administração de Ceilândia

Arquivo Geral

03/01/2019 21h49

Delegado da 19ª DP, Fernando Fernandes, está investigando o uso e venda da linha chilena cortante (linha de pipa com cerol) na Ceilândia, além de fazer apreensões dos usuários dessa linha. Ceilândia. 25-01-2018. Foto: João Stangherlin/Jornal de Brasília

Jéssica Antunes
[email protected]

O deputado Fernando Fernandes (Pros) conseguiu uma vaga na Câmara Legislativa com uma expressiva votação – 29.420 votos, na eleição de 2018. Porém, vai mudar de casa. Ele aceitou o convite do governo de Ibaneis Rocha (MDB) para ser administrador de Ceilândia, cidade onde atuava há anos como delegado da Polícia Civil.

Fernandes foi o segundo deputado mais votado do último pleito. O delegado de Polícia Civil vai assumir a região com maior número de habitantes do DF. Ele terá o salário menor, de R$ 14,4 mil, mas a promessa de autonomia. De acordo com o governo, ele foi escolhido por conhecer bem a região e ter grande colégio eleitoral.

Fernandes diz que a ideia é dar “choque de gestão” à região até “arrumar a casa”. No início, com a CLDF em recesso, ele não vê problema em deixar a legislatura. A intenção é voltar em breve, mas o caminho fica em aberto. “Não vejo problema de permanecer mesmo porque não vai prejudicar nossos projetos. Continuo sendo o titular do mandato e temos nossas prioridades, especialmente nas áreas de educação e segurança”, acredita.

Telma fica com a vaga

Até a nomeação de Fernando Fernandes ser publicada no Diário Oficial do DF, em prazo indefinido, ele permanece no posto. Depois de sua saída, quem entra no lugar é a sua suplente e correligionária, Telma Rufino (Pros). Antes dessa mudança, ela tinha sido nomeada como comissionada na CLDF recebendo salário de R$ 15.148,75. A informação de que ela vai para o gabinete da liderança da própria legenda está na edição de terça-feira (02) do Diário da CLDF.

Depois que a suplente assumir como deputada, a verba crescerá para R$ 25,3 mil mensais brutos. Ela recebeu 11.715 votos na última eleição e chegou a ser diplomada, mas o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) cancelou a legislatura ao considerar eleita a distrital Jaqueline Silva (PTB).

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado