O governo federal suspendeu, em 2019, uma multa de R$ 27 milhões da ex-mulher de Frederick Wassef, Cristina Boner Leo. Ela era fundadora da Globalwb Outsourcing, parte de um consórcio de empresas contratado no ano de 2014 que não entregou os serviços previstos pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev).
Vinculada ao Ministério da Economia a Data Prev, empresa de tecnologia do governo federal cancelou um contrato milionário com a empresa do agora ex-casal Frederick Wassef e Maria Cristina Boner Leo.
Frederick Wassef era casado com a megaempresária do ramo de Tecnologia e Informação (TI), ex-representante da Microsoft no Brasil, Cristina Boner. Frederick, que atente pela alcunha de Fred, convive na intimidade com a família Bolsonaro, contudo, vem atuando fortemente nos bastidores do caso “Queiroz”, investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como testemunha chave no processo de Flávio Bolsonaro, acusado de desvio de recursos públicos na Câmara Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
A estreita relação entre Frederick Wassef e Jair Bolsonaro se deu a partir da elaboração por Fred e Cristina do Projeto de Lei que liberava a pílula do câncer. Daí em diante, o então deputado Bolsonaro passou a frequentar a mansão de Boner no Lago Sul, bairro nobre da capital federal com frequência. Fred também retribuía as visitas no Rio de Janeiro e no apartamento de Bolsonaro em Brasília.
Em fevereiro de 2019 foi revelado pelo Brasília de Fato a revogação do Data Prev. A ex-representante da Microsoft no Brasil vivia um momento de profunda crise financeira nas empresas, após ter sido denunciada por pagamento de propina, evasão de divisas, corrupção ativa e passiva e associação criminosa no chamado Mensalão do DEM em Brasília, batizada pela Polícia Federal como Caixa de Pandora.
Veja o documento de rescisão do Data Prev:
Veja a nota técnica:
