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Política & Poder

Em entrevista, Eduardo Bolsonaro garante que Guedes ‘não vai pular do cavalo’

Os rumores sobre a saída do ministro da Economia, Paulo Guedes, do governo ganharam força após o pedido de demissão de Salim Mattar

Redação Jornal de Brasília

13/08/2020 16h25

Foto: Adriano Machado/Reuters

“Paulo Guedes não pula do cavalo”, disse o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em entrevista ao Programa Pânico nesta quinta-feira (13). Os rumores sobre a saída do ministro da Economia, Paulo Guedes, do governo ganharam força após o pedido de demissão de Salim Mattar, da Secretaria de Desestatização e de Paulo Uebel da Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.

“Isso ficou bem emblemático com o convite que o aproveitador João Doria fez para que ele saísse do governo”, disse Eduardo Bolsonaro, fazendo referência ao que teria acontecido na época em que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro deixou o cargo. De acordo com o parlamentar, Paulo Guedes não está no cargo “por ocasião ou por oportunismo político”.

Guedes disse em uma entrevista coletiva que Bolsonaro corria risco de impeachment se não seguisse o teto de gastos. Entretanto, Eduardo Bolsonaro disse que o pai sabe governar. “Se tem alguém que não é bobo é o presidente Jair Bolsonaro”, disse.

“Ele vai continuar respeitando o teto dos gastos. Pode até receber conselhos indicando o contrário, mas não vai seguir”, completou Eduardo.

Apesar dos conflitos, Eduardo Bolsonaro elogiou a crítica feita por Guedes. “Que boa que foi essa crítica pública do Paulo Guedes. Ele chamou a atenção e o presidente respondeu”.

“O governo é plural. Dentro do governo existem debates, opiniões, tem gente que pensa igual aos anos 1970. Mas quem manda na economia é o Paulo Guedes”, afirmou o deputado. Eduardo destacou ainda que as divergências são normais e todos querem o melhor para o Brasil.

Conversa sobre a China

Eduardo Bolsonaro disse ainda na entrevista sobre a relação com um dos principais parceiros comerciais do país, a China. O parlamentar lembrou que não quer de maneira nenhuma cortar as relações com o país asiático, mas exigiu que o oriente tenha uma conduta mínima sanitária e ética sobre o controle de doenças.

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