Da redação
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O novo procurador-geral da República, Augusto Aras, tomou posse nesta quarta-feira (2). Em cerimônia, Aras afirmou que não há instância do Estado brasileiro que esteja imune aos trabalhos do MPF (Ministério Público Federal). “Não há um poder do Estado que esteja imune à ação ministerial”, declarou.
“Onipresente, exige de seus membros equilíbrio, competência, compreensão e posicionamento firme onde quer que intervenha, respaldado no dever de balizar sua conduta nos estritos limites que lhe foi traçado pelo poder Constituinte.”
Esta foi a segunda solenidade realizada para marcar a chegada de Aras à PGR. A primeira foi promovida no Palácio do Planalto para formalizar a indicação feita pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo o novo procurador, a PGR “vai continuar com maior ênfase ao enfrentamento a todo tipo de criminalidade, da macro ou da micro, esteja em qualquer estrutura ou organização, pública ou privada”.
Aras também falou que a “sensibilidade e experiência política” de Bolsonaro sugerem que a ordem de prioridade para o MPF é o combate “intransigente” à corrupção. “Há denominadas operações, especialmente a Lava Jato, que mobilizam amplos setores da nossa sociedade. Trouxeram ao conhecimento da nação as práticas condenáveis que estavam ocorrendo no país fruto de modelos de governança implantados há décadas ou há séculos”, disse.