Da redação
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) se mostrou favorável à invasão ocorrida na embaixada da Venezuela, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (13). Para o filho do presidente Jair Bolsonaro, “agora está sendo feito o certo, o justo.”
“Se o Brasil reconhece [Juan] Guaidó como presidente da Venezuela, por que a embaixadora María Teresa Belandria, indicada por ele, não estava fisicamente na embaixada? Ao que parece agora está sendo feito o certo, o justo”, declarou Eduardo.
Nunca entendia essa situação. Se o Brasil reconhece Guaidó como presidente da Venezuela por que a embaixadora Maria Teresa Belandria @matebe ,indicada por ele, não estava fisicamente na embaixada? Ao que parece agora está sendo feito o certo, o justo. pic.twitter.com/nQbTWBr55Q
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) November 13, 2019
A invasão
A Embaixada da Venezuela foi invadida na manhã desta quarta-feira (13). Segundo informações preliminares, venezuelanos apoiadores do presidente Juan Guaidó adentraram a sede.
Os homens reivindicam a admissão da embaixadora proclamada por Guaidó, a advogada María Teresa Belandria Expósito. Eles chegaram ainda de madrugada e tentaram tirar funcionários do local. Em resposta, um grupo de 30 pessoas em apoio ao atual corpo diplomático se reuniu na porta da embaixada para tentar impedir os invasores.
Já pela manhã, o grupo de apoio conseguiu derrubar parte do portão e entrar na sede. A Polícia Militar (PMDF) utilizou spray de pimenta para tentar impedi-los, embora eles não possam atuar na ocorrência por, tecnicamente, se tratar de uma área internacional.
Segundo a equipe de Guaidó, funcionários da embaixada permitiram o acesso ao local de Tomas Silva, ministro-conselheiro acreditado pelo Brasil. A embaixadora Maria Teresa Belandria não está no País. Segundo comunicado dela, um grupo de funcionários decidiu abrir as portas e entregar as chaves da embaixada voluntariamente, bem como reconhecer Guaidó como legítimo presidente.
A invasão aconteceu horas antes do início das atividades da 11ª Cúpula do BRICS, que reúne os líderes de Rússia, India, China e África do Sul, países que apoiam a permanência de Nicolás Maduro no poder.
Com agências