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Política & Poder

Doria cobra ‘senso de urgência’ da Anvisa para liberação da Coronavac

“Com a liberação da Anvisa, milhões de vacinas que já estão prontas poderão salvar vidas”, afirma Doria, em post nas redes sociais

Redação Jornal de Brasília

10/01/2021 13h57

São Paulo, SP

O governador de São Paulo, João Doria, cobrou “senso de urgência” da Anvisa, na manhã deste domingo (10), em postagem em redes sociais. A cobrança ocorre um dia após a agência pedir mais dados sobre a Coronavac ao Instituto Butantan para dar continuidade à análise para uso emergencial da vacina.

“É preciso senso de urgência da Anvisa para liberação da Vacina do Butantan. Ritos da ciência devem ser respeitados, mas devemos lembrar que o Brasil perde cerca de mil vidas/dia para a Covid-19. Com a liberação da Anvisa, milhões de vacinas que já estão prontas poderão salvar vidas”, afirma Doria, na postagem.

No sábado, a agência de vigilância sanitária brasileira pediu que o Butantan enviasse mais dados sobre a Coronavac para que assim seja possível dar continuidade à análise. O pedido para uso emergencial da vacina do Butantan havia sido entregue na sexta.

Ao mesmo tempo, a Anvisa também afirmou que os dados enviados pela Fiocruz (que também havia entrado com pedido de uso emergencial na sexta) estavam completos.

A submissão dos documentos técnicos previstos no Guia é condição necessária para viabilizar a avaliação, conclusão e a deliberação sobre a autorização de uso emergencial das vacinas. Segunda a Anvisa, na documentação do Butantan faltam seis tipos de informações e resultados.

Em meio a reuniões entre os órgãos, o Butantan afirma que enviará os dados em breve.

O governo paulista tem o plano de começar a vacinação no estado em 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo. Já o Ministério da Saúde fala em também começar a vacinação em janeiro, assim que houver a liberação de alguma das vacinas já protocoladas.

A vacina Coronavac está há meses envolvida em discussões. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em diferentes momentos, questionou a vacina -e não só ela. Ao mesmo tempo, durante o mês de dezembro houve sucessivos adiamentos por parte do governo paulista na apresentação dos dados de eficácia do imunizante, algo que ocorreu no último dia 7.

As informações são da Folhapress

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