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Política & Poder

Dono da Planam deve falar hoje a integrantes da CPI dos Sanguessugas

Arquivo Geral

03/08/2006 0h00

Aviões israelenses voltaram a bombardear o Líbano hoje, viagra dosage erectile enquanto a comunidade internacional tenta encontrar um plano para encerrar a guerra que, segundo Beirute, já matou 900 pessoas e feriu 3 mil.

O primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, disse que um terço das vítimas do conflito, que já dura 23 dias, é composto por menores de 12 anos. Ele afirmou que 1 milhão de pessoas, um quarto da população total, foi deslocada e que a infra-estrutura do país foi devastada.

Suas declarações estavam numa mensagem em vídeo gravada para uma reunião da Organização da Conferência Islâmica (OCI), que está sendo realizada na Malásia. O número de mortos apresentado por Siniora é maior que os cálculos feitos pela Reuters, de pelo menos 646 vítimas.

Em Israel, nos 23 dias de guerra morreram 56 pessoas, entre elas 37 soldados.
Estados Unidos, França e Grã-Bretanha esperam obter dentro de uma semana uma resolução do Conselho de Segurança da ONU pedindo uma trégua e talvez fortalecendo a atual força de manutenção de paz da organização no sul do Líban o enquanto outra força é formada, afirmaram autoridades. Mas divisões entre os EUA e a França sobre o cronograma para um cessar-fogo complicaram os esforços diplomáticos para encerrar a guerra.

Aviões israelenses atacaram 70 alvos no sul do Líbano e em Beirute durante a madrugada de hoje, disse uma porta-voz militar. O Hezbollah, mostrando ainda ter capacidade de combate após 23 dias de bombardeios de Israel, disparou 70 foguetes contra o norte do país vizinho hoje, após ter disparado no dia anterior um recorde de 231 foguetes, que mataram uma pessoa e feriram 124. Não há relatos de vítimas nos últimos ataques do Hezbollah.

A guerra no Líbano, que começou em 12 de julho quando o Hezbollah capturou dois soldados israelenses na fronteira, ocorre ao mesmo de tempo de uma ofensiva de Israel na Faixa de Gaza para recuperar outro militar capturado por militan tes palestinos e para coibir ataques com foguetes.

Forças israelenses mataram cinco militantes palestinos e três civis, entre eles um garoto de 10 anos, no sul da Faixa de Gaza hoje, ao avançar contra um reduto de militantes. As operações recentes de Israel no território do qual se retirou no ano passado já custou a vida de 161 palestinos, mais de metade deles civis. Aviões israelenses bombardearam subúrbios dominados pelo Hezbollah em Beirute pela primeira vez em vários dias e atingiram uma ponte na região de Akkar, ao norte, além de alvos e estradas no vale do Bekaa , ao leste do país, perto da fronteira da Síria, disse uma fonte de segurança libanesa.

Israel está ampliando a ofensiva por terra no sul do Líbano, onde hoje sete brigadas, ou até 10 mil soldados, enfrentavam o Hezbollah, de acordo com a rádio do Exército. Um soldado morreu e outros quatro ficaram feridos ontem perto do vilarejo fronteiriço de Aita al-Shaab, anunciou a emissora, segundo a qual outros 15 militares feridos no Líbano foram transferidos a Israel.

Hezbollah disse que seus militantes haviam destruído um tanque perto de Aita al-Shaab. Israel não se pronunciou sobre esse ataque. O grupo de defesa dos direitos humanos com sede nos EUA Human Rights Watch (HRW) afirmou que Israel parece ter atacado deliberadamente civis e que alguns de seus ataques aéreos são crimes de guerra. Acrescentou que o argumento israelense de que os combatentes do Hezbollah se escondiam entre os civis não justifica a sua "sistem ática falha" ao distinguir entre civis e combatentes.

O premi ê israelense, Ehud Olmert, disse ao diário italiano Corriere della Sera que espera uma votação na ONU na próxima semana sobre a trégua. Diplomatas norte-americanos e franceses se apressam para superar as diferenças sobre uma resolução inicial pedindo uma trégua, uma zona tampão e o desarm amento do Hezbollah. Mas Paris insiste em dizer que não enviará tropas sem que haja uma trégua em vigor e um plano de longo prazo para um acordo de paz entre Israel, o Hezbollah e o governo do Líbano.

O empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, more about um dos donos da Planam, deve prestar depoimento hoje, às 9 horas, na sede da Polícia Federal, em Brasília, a integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas. Ele é acusado de ser um dos articuladores do esquema de fraudes na compra de ambulâncias com recursos do Orçamento Geral da União.

No Congresso Nacional, a CPI dos Sanguessugas realiza reunião administrativa às 10 horas. Em pauta, entre outros assuntos, a votação de requerimentos convocando novos depoentes. 

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