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Política & Poder

DJ diz ter prova no Telegram de que alertou amigo de riscos de invasão

Gustavo e sua esposa prestam depoimento na PF em Brasília. “Ele vai contar o que aconteceu para a autoridade policial”, destacou o advogado

Aline Rocha

24/07/2019 17h17

Atualizada 25/07/2019 10h25

Um dos presos na operação da Polícia Federal que investiga a invasão dos celulares do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do procurador da República Deltan Dallagnol, o DJ de Araraquara, Gustavo Elias Santos, disse nesta quarta-feira, 24, que tem provas de que teria alertado seu amigo, Walter Delgatti Neto, também preso ontem, para “parar de mexer com isso”, em referência à telefone de autoridades.

Segundo o advogado Ariovaldo Moreira, que defende Gustavo, o cliente teria uma conversa trocada com Walter no Telegram em que alertava o amigo: “Cuidado que você pode ter problema com isso”

Segundo o advogado, se “abrirem o Telegram vão ver que meu cliente falou (para o Walter): ‘para com isso que isso vai te dar problema'”.

Gustavo e sua esposa, Suellen, prestam depoimento na tarde desta quarta-feira na PF em Brasília. “Ele vai contar o que aconteceu para a autoridade policial”, destacou o advogado, que acompanha o depoimento.

A advogada Mariani de Cassia Almas, que defende Delgatti Neto, disse nesta quarta-feira que desconhecia qualquer aptidão em seu cliente para crimes cibernéticos. “Se ele tinha esse talento, ele nunca demonstrou e eu desconhecia. Ele nunca teve nada parecido com isso. Fiquei até surpresa quando li o noticiário sobre essa investigação, mas até agora ele não me procurou para falar sobre esse fato novo.”

 

Estadão Conteúdo

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