O diretor-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou neste domingo, 17, que a quantidade de vacinas destinada para o Estado de São Paulo é de 1.357.640, enquanto o Ministério da Saúde vai receber 4,636 milhões de doses para os demais Estados do Brasil. O número leva em conta o critério de proporcionalidade estabelecido pelo órgão executivo federal.
“Se exigiu grandes sacrifícios pessoais desse diretor, mas nada importa o que se diz, se comenta, se discute em termos de eficácia, da qualidade da vacina. O que importa é que a vacina está aí e quantidade apreciável de 4.636.936 vacinas estão indo ao centro de logística do Aeroporto de Guarulhos. O Ministério da Saúde nos enviou esse número e assim procedemos”, disse o diretor presidente do Instituto Butantan.
“Hoje temos a melhor vacina porque a melhor é a que chega ao braço das pessoas. A única que está sendo produzida e distribuída é combatida pelas mais altas autoridades dessa República. É renegada ao discurso chulo é a que começa a salvar neste País, a que começa a ser aplicada na sala ao lado”, afirmou Covas, ao lado do governador João Doria (PSDB).
Para o diretor-presidente do Butantan, a chegada da vacina lança luz à “obscuridade” que acomete o Brasil.
“Permitimos que divisão ocorresse; finalmente chegamos em um momento de luz, que lance luz nesse momento de obscuridade que atinge o País”, disse.
Vacinas para AM são doses do Butantan, não estão na conta da Saúde
Segundo ele, são vacinas da China, que eram destinadas a estudos e controle. “Estamos reunindo e fazendo destinação; são doses do Butantan”, explicou. Ele afirmou mais cedo que a quantidade de vacinas destinada para o Estado de São Paulo é de 1.357.640, enquanto o Ministério da Saúde vai receber 4,636 milhões neste primeiro momento para distribuir aos demais Estados e o Distrito Federal.
Covas afirmou também que aguarda autorização do governo chinês para que liberem mais insumos para o Brasil, para a produção de mais 11 milhões de doses.
Dimas também rebateu alegação do Ministério da Saúde de que não assinou termo de compromisso que, conforme relatório da diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Meiruze Freitas, que deu parecer favorável pela liberação do uso emergencial do imunizante, deveria ter extrato publicado em Diário Oficial da União. “Assinei o documento que Anvisa enviou; está assinado e devolvido”, diss