A defesa do governador Wilson Witzel (PSC) disse receber com “grande surpresa” a decisão de afastamento por 180 dias do cargo de chefe do Executivo do Estado do Rio de Janeiro. “A defesa do governador Wilson Witzel recebe com grande surpresa a decisão, tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade. Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis”, afirma nota divulgada na manhã desta sexta-feira, 28.
Witzel foi afastado do cargo por decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves, relator da Operação Placebo. A medida faz parte da Operação “Tris in Idem” que faz buscas em seis Estados e no Distrito Federal, além de tentar prender 17 pessoas, entre elas o Pastor Everaldo, presidente do PSC, e o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Lucas Tristão.
Ainda há mais quatro alvos — são seis ao todo. Veja a lista:
- Pastor Everaldo, presidente do PSC;
- Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico;
- Gothardo Lopes Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda-RJ;
- Mário Peixoto, empresário;
- Alessandro Duarte, empresário;
- Cassiano Luz, empresário.
Os três últimos da lista estão presos desde maio por irregularidades com o antigo governo, de Sérgio Cabral.
A operação Placebo investiga irregularidades na saúde do Rio. A delação premiada do ex-secretário de Saúde Edmar Santos deixou claras as irregularidades para as investigações.