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Política & Poder

Congresso precisa repensar reformas administrativa e tributária, diz Maia

Deputado pregou a união dos entes da federação no combate à covid-19 para embasar o momento pós-crise

Redação Jornal de Brasília

21/05/2020 11h25

Foto: Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), agradeceu, durante videoconferência com Jair Bolsonaro e governadores, os R$ 60 bilhões repassados aos estados e municípios que enfrentam uma forte queda de arrecadação devido aos impactos econômicos gerados pela pandemia do novo coronavírus. A reunião ocorreu nesta quinta-feira (21).

“Quero agradecer a sanção desse projeto que nos une a todos. A sua decisão de sancionar o projeto vai garantir que prefeitos e governadores possam atender aos interesses das suas localidades”, agradeceu.

O parlamentar salientou que as reformas tributária e administrativa precisam ser repensadas a partir de uma mudança do legislativo: “Quem pensava numa reforma administrativa com a relação dívida/PIB a 70%, vai ter que pensar numa relação dívida/PIB de 100%. Vamos ter que repensar não só a economia, mas o gasto público, pensar numa reforma tributária não só sobre o consumo, vamos ter que olhar a renda e outros impostos”, defendeu Maia.

O deputado pregou a união dos entes da federação no combate à covid-19 para embasar o momento pós-crise. “A união de todos no enfrentamento da crise vai criar, com certeza, as melhores condições para que no segundo momento, no pós-pandemia, possamos tratar da recuperação econômica”, afirmou.

De acordo com o presidente da Cãmara dos Deputados,  o período que sucederá a pandemia exigirá o estabelecimento de marcos regulatórios. É necessário que ocorra investimentos na área de saneamento básico. A falta de estruturas que possibilitem um saneamento de qualidade é um dos agravantes da crise na saúde, evidenciada pela pandemia. Muitos municípios não contam com uma rede de esgoto ou mesmo água encanada para a higiene pessoal.

Na reunião desta quinta, as autoridades discutem o projeto de socorro aos Estados e municípios, que inclui o debate sobre o veto ao trecho sobre o reajuste salarial para servidores públicos até o fim de 2021.

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