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Política & Poder

Congresso adia Comissão da Reforma Tributária e CPI mista das Fake News

Senadores e deputados tinham encontro agendado para esta terça-feira, dia 17, nas duas comissões. A da Reforma Tributária receberia Paulo Guedes

Redação Jornal de Brasília

16/03/2020 17h18

A expansão do novo coronavírus no Brasil fez com que o Congresso Nacional adiasse nesta segunda-feira, dia 16, pelo menos duas reuniões de trabalho de umas das mais importantes comissões mistas em andamento, a que discute a reforma tributária e a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Fake News.

Senadores e deputados tinham encontro agendado para esta terça-feira, dia 17, nas duas comissões. A da Reforma Tributária receberia em audiência pública o ministro da Economia, Paulo Guedes.

O senador Roberto Rocha (PSDB-MA), presidente da comissão, suspendeu a audiência e informou que marcará uma nova data. Mesmo assim, disse que o governo pode encaminhar ao colegiado o texto de sua proposta de reforma tributária, um dos projetos econômicos mais aguardados desde o ano passado.

Já o senador Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPMI das Fake News, mandou cancelar o encontro em que seriam votados 57 requerimentos de quebras de sigilo de empresas e pessoas suspeitas de usar as redes sociais para atacar adversários políticos e difundir informações falsas. A CPMI tem sido palco de embates entre governistas e opositores e já chegou a identificar atuação de aliados do governo, como um assessor do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.

“Vamos aguardar a evolução para ver quando iremos marcar a próxima sessão”, disse Coronel, que aguarda resultado de exames laboratoriais e está em isolamento residencial em Brasília. Ele manteve contato com o primeiro congressista infectado pelo novo coronavírus, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

Desde o fim da semana passada, quando se confirmou o primeiro o caso de Trad, que retornou dos Estados Unidos na comitiva presidencial, aumenta a pressão para que a cúpula do Legislativo paralise todas as atividades no Congresso por pelo menos 15 dias. 

 

Estadão Conteúdo

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