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Política & Poder

Com Covid-19, prefeito de Manaus é transferido para o Sírio-Libanês

“Seguimos firmes no tratamento contra a Covid-19, e tanto eu quanto a minha esposa estamos melhorando a cada dia”, escreveu o tucano

Redação Jornal de Brasília

06/07/2020 16h59

Fabiano Maisonnave
Manaus, AM

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), 74, foi transferido nesta segunda-feira (6) para o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após seis dias internado com Covid-19.

Em nota à imprensa, a prefeitura informou que o tucano “passa bem e que, por decisão própria, foi transferido para o hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde fará check-up e terminará o tratamento da Covid-19”.

Segundo boletim médico divulgado nesta segunda (6) pelo hospital Adventista, onde Virgílio Neto estava internado, o político apresenta “melhora global do quadro clínico, mantendo boa saturação em ar ambiente”.

“Recebi todos os cuidados necessários no hospital Adventista e já tenho PCR reduzido para 30%, o que, segundo os médicos, é muito bom. Preciso fazer outros exames, como da cirurgia para retirada da próstata que fiz há alguns anos, então decidi ir a São Paulo, onde tenho todo meu histórico médico”, disse o prefeito, via assessoria de imprensa.Virgílio Neto embarcou acompanhado da mulher, Elizabeth Valeiko, que também contraiu o novo coronavírus. Segundo a prefeitura, a transferência foi feita em um voo privado.

Às 10h10 locais (1h a menos do Brasília) desta segunda, ele chegou a postar uma foto no Twitter em que aparece sentado e lendo documentos com roupas de hospital.

“Seguimos firmes no tratamento contra a Covid-19, e tanto eu quanto a minha esposa estamos melhorando a cada dia”, escreveu o tucano.

Virgílio Neto tem sido um dos políticos mais críticos do Jair Bolsonaro (sem partido) durante a epidemia do novo coronavírus, a quem acusou de ter sido cúmplice com as mortes.

Na cidade, ele se opôs à reabertura gradual do comércio feita pelo governador Wilson Lima (PSC) a partir do início de junho, mas não tomou nenhuma medida judicial para impedir.

As informações são da FolhaPress

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