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Política & Poder

Classes artística e política criticam referência de Roberto Alvim a Goebbels

“É cedo para julgar, mas o Roberto Alvim talvez não esteja muito bem da cabeça. Veremos”, escreveu Carvalho em uma publicação no Facebook.

Redação Jornal de Brasília

17/01/2020 10h52

Foto: Reprodução de TV

O vídeo em que o secretário especial da Cultura Roberto Alvim anuncia o Prêmio Nacional das Artes e cita trechos do ideólogo nazista Joseh Goebbels repercutiu entre a classe artística e política. A música escolhida também chamou atenção: é parte de uma ópera de Richard Wagner, que Hitler disse em sua autobiografia ter sido importante em sua vida.

Até mesmo o escritor Olavo de Carvalho, apontado como guru do governo Jair Bolsonaro, comentou a fala de Alvim. “É cedo para julgar, mas o Roberto Alvim talvez não esteja muito bem da cabeça. Veremos”, escreveu Carvalho em uma publicação no Facebook.

A antropóloga Lilia Moritz Schwarcz foi ao Instagram para comentar o caso. “É simplesmente assustador”, resumiu ela após incluir o discurso do secretário e de Goebbels.

A deputada federal Erika Kokay (PDT-DF) também criticou, pelo Twitter, a fala de Alvim. Segundo ela, o uso do discurso e da música de Wagner, “fundo musical preferido de Hitler”, “escancara de vez a face neonazista e criminosa deste DESgoverno”.

O jornalista Gilberto Dimenstein comentou que nazismo virou “referência cultural para o governo”. “Minha pergunta: como conseguiram achar tantos idiotas culturais para colocar nesse governo?”, questionou.

Estadão Conteúdo

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