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Política & Poder

Ciro Gomes se refere a Bolsonaro como um “boçal genocida”

Ciro disse considerar o presidente Jair Bolsonaro “um boçal genocida”, se referindo à gestão durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil

Redação Jornal de Brasília

29/09/2020 15h05

Foto: Agência Brasil

O ex-candidato à presidência, Ciro Gomes, participou do programa Pânico desta terça-feira (29) e afirmou que o considera o presidente Jair Bolsonaro “um boçal genocida”, se referindo à gestão durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil.

“Eu considero o Bolsonaro um boçal genocida. Se você tomar a América do Sul, menos o Brasil, eles têm 10 milhões de habitantes a mais do que nós, têm a mesma contradição de renda, se tem algo melhor é para o Brasil, que é o mais rico de todos, têm o mesmo clima e todos eles juntos têm a metade das mortes no Brasil. Qual a diferença? Jair Messias Bolsonaro. Na China tem 1 bilhão de habitantes, como fez isolamento e confinou, teve menos mortes que o Ceará. Quando a gente tem esses surtos, temos que nos guiar pela ciência, não pela superstição, ou palpiteiro”, disparou.

Ciro foi direto ao falar sobre a popularidade de Bolsonaro após o auxílio emergencial. Ele afirma que tem “pesquisas do Brasil inteiro, das grandes cidades, ele tá ferrado. Em São Paulo, 49% é a rejeição na capital”.

“Essa história de que ele está popular, vocês estão navegando na maionese. Eu tenho pesquisas do Brasil inteiro, das grandes cidades, ele tá é ferrado. Em São Paulo, 49% é a rejeição na capital. Bolsonaro tem hoje a pior avaliação de governo de todos os governantes na mesma data. Com a pandemia o colapso, que já era grave, ele cuidou de piorar tudo. A atitude anticientífica, prescrevendo remédio que ele não entende, escolhendo ministro paraquedista. Tudo isso está documentado. Em dezembro some, aí vamos ver essa popularidade”, reforçou.

“A esquerda tradicional brasileira, que é muito confundida com o petismo, está completamente desmoralizada, é só galanga atrás de santo. Está perdidaça, porque eles imaginaram que era possível aplicar o neoliberalismo e melhorar o caminho e produziram isso aí. Na hora que o Bolsonaro passa a assinar o cheque do socorro, o petismo perde sua base social”. Sobre as próximas eleições presidenciais, o político deu sua visão. “Eu acho que as eleições nos grandes centros urbanos agora terão indicativos para 2022. Acho que a população vai votar buscando um bom administrador, mas o segundo motivo do voto vai ser um banimento desses extremos que o lulapetismo e o bolsonarismo representa. Em 2022, acho que será mais um caminho à centro-esquerda”, disse sobre a situação da esquerda no Brasil.

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