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Política & Poder

Centrão é maioria e tem destaque na comissão especial da reforma da Previdência

Aline Rocha

24/04/2019 17h48

Da Redação
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O colegiado criado nesta quarta-feira (24) para analisar a reforma da previdência tem maioria de participantes dos partidos do centrão. Com pelo menos 21 deputados na comissão, o grupo tem pressionado o Planalto por troca de votos.

De início, a comissão criada teria 31 membros, mas o número subiu para 49. A votação, por maioria simples, deverá ter ao menos 25 votos (caso todos estejam presentes) para que a proposta seja aprovada.

A instalação da comissão deverá ser feita ainda na próxima semana, segundo Rogério Marinho, secretário da previdência. Para isso, é preciso que os partidos indiquem ao menos 25 membros. A partir da instalação começam a correr os prazos de tramitação: são 10 sessões para apresentar emendas, e no total 40 sessões para a votação.

A criação da comissão especial faz parte da tramitação da reforma de Bolsonaro, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta madrugada. Durante a etapa, haverá negociação sobre pontos de mudança no texto. Os partidos da maioria já se posicionaram contra as mudanças na aposentadoria rural e no benefício pago a idosos miseráveis, mas a desidratação pode ser maior.

O grupo composto por partidos com PP, PR, PSD, MDB, PRB, DEM e Solidariedade, mais conhecido como centrão, apresenta insatisfação com a articulação governamental e já impôs derrotas ao Planalto, mostrando força política. A presidência da comissão e, possivelmente, a relatoria deverá ficar com o grupo.

O partido do presidente Jair Bolsonaro, PSL, tem cinco vagas na comissão. O Novo, a favor da reforma, tem como titular o deputado Vinicius Poit.

A oposição conta com a presença de nove membros do bloco formado por PT, PSB, PSOL e Rede, que devem contar com reforço do PDT, PC do B e Pros.

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