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Política & Poder

CCJ aprova prazo de 10 anos para fim da venda de carros a gasolina e diesel

A partir de 1º de janeiro de 2030 estará proibida a venda de veículos novos movidos a combustíveis fósseis no Brasil, e em 2040 nenhum automóvel a gasolina ou diesel poderá circular no País

Redação Jornal de Brasília

12/02/2020 19h28

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião deliberativa com 54 itens. Entre eles a PEC 187/2019, que permite uso para outras finalidades de recursos retidos em fundos públicos.rrEm pronunciamento, à bancada, relator da PEC 187/2019, senador Otto Alencar (PSD-BA). rrMesa:rpresidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS); rvice-presidente da CCJ, senador Jorginho Mello (PL-SC).rrFoto: Roque de Sá/Agência Senado

A partir de 1º de janeiro de 2030 estará proibida a venda de veículos novos movidos a combustíveis fósseis no Brasil, e em 2040 nenhum automóvel a gasolina ou diesel poderá circular no País, segundo o Projeto de Lei do senador Ciro Nogueira (PP-PI), aprovado nesta quarta-feira, 12, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O PLS segue agora para votação na Comissão de Meio Ambiente (CMA) da casa.

De acordo com o PLS 304/2017, já existem soluções tecnológicas disponíveis que permitem a substituição da gasolina e do diesel, responsáveis por um sexto das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, que leva ao aquecimento global.

Além dos biocombustíveis, já tradicionais no mercado brasileiro, os carros elétricos avançam no mundo todo e aos poucos chegam ao Brasil.

O projeto destaca porém que algumas exceções serão abertas, como automóveis de coleção, veículos oficiais e diplomáticos ou carros de visitantes estrangeiros, que poderão continuar circulando no país, ainda que usem combustíveis fósseis.

O senador afirma em seu texto que o Brasil segue um caminho que já vem sendo traçado por outros países. “O Reino Unido e a França querem proibir a venda de veículos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2040, a Índia, a partir de 2030, e a Noruega, já em 2025”, informou.

Estadão Conteúdo

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