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Política & Poder

Caso Queiroz é “quase um troco” e tem “pouca importância”, diz Mourão

“O sistema tem que investigar, entregar ao Ministério Público e chegar ao juiz”

Lindauro Gomes

22/10/2019 5h50

O Vice-presidente da República, General Hamilton Mourão e homenageado com a entrega da Medalha do Mérito Farroupilha na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, minimizou as suspeitas de corrupção contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, envolvendo o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz. Para ele, os valores supostamente envolvidos são baixos em relação a outros casos de corrupção.

Acho o Caso Queiroz de tão pouca importância“, afirmou Mourão em entrevista ao programa Conexão Repórter, do SBT, na madrugada desta terça-feira, 22. Ele aludiu a casos “terrivelmente escabrosos” de crimes contra os cofres públicos, e disse que o valor de aproximadamente R$ 1,2 milhão que Queiroz é acusado de movimentar atipicamente é “quase um troco”.

Questionado se há falta de transparência nas investigações do caso, o vice-presidente declarou que “é um problema do sistema judiciário”.

“O sistema tem que investigar, entregar ao Ministério Público e chegar ao juiz”, disse.

Amazônia 

Mourão, disse que não vê “isolamento internacional” do Brasil em relação à Amazônia. Para ele, as críticas de políticos e veículos estrangeiros à postura do presidente Jair Bolsonaro sobre a floresta são fruto de uma campanha difamatória.

“Aqueles que perderam a eleição usaram suas conexões internacionais para atacar o presidente”, afirmou Mourão.

“A esquerda tem seus agentes infiltrados na intelectualidade e na imprensa internacional.”

Na visão do vice-presidente, há “muita desinformação” sobre a Floresta Amazônica.

“Mais de metade da Amazônia já é protegida, ou é área de proteção ambiental ou reserva indígena”, afirmou.

Mourão negou já ter defendido que a Amazônia deve ser vendida durante uma palestra à maçonaria, em 2017. Sobre seus comentários de que os índios seriam “indolentes”, feitos na mesma ocasião, ele alegou ter utilizado os mesmos termos de intelectuais como Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda.

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