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Política & Poder

Bolsonaro volta rasgar elogios a Ustra

Presidente disse que Ustra “evitou que o Brasil caísse naquilo que a esquerda hoje em dia quer”

Willian Matos

08/08/2019 10h53

“A partir da semana que vem, não teremos mais essa covardia de radares móveis no Brasil”, disse Bolsonaro, na última segunda-feira (12)

Willian Matos
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Ao sair do Palácio do Alvorada nesta quinta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro voltou a rasgar elogios ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Bolsonaro chamou Ustra de “herói nacional” e disse que, à época, ele “evitou que o Brasil caísse naquilo que a esquerda hoje em dia quer”.

Bolsonaro receberá a viúva do coronel, Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra, no Palácio do Planalto ainda nesta quinta (8). O presidente também demonstrou afeto com a mulher. “Tem um coração enorme. Eu sou apaixonado por ela. Não tive muito contato, mas tive alguns contatos com o marido dela enquanto estava vivo”.

Ustra foi chefe do DOI-Codi, órgão de repressão a opositores ao regime de ditadura militar. O coronel foi morto em 2015, vítima de um câncer de próstata.

Durante o período em que Ustra esteve na chefia do DOI-Codi, entre 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974, pelo menos 45 pessoas morreram ou desapareceram, de acordo a Comissão Nacional da Verdade.

Fechado com Maia

O presidente Jair Bolsonaro parabenizou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o parlamento pela aprovação da reforma da Previdência na Câmara. A votação da proposta foi concluída na quarta-feira, 7. Ao deixar o Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira, 8, Bolsonaro afirmou que “ganhar de um a zero ou de dez a zero é a mesma coisa”.

“Se o Palmeiras ganhar do Bahia domingo de um a zero estou satisfeito. Dez a zero e um a zero é a mesma coisa, um a zero está bom”, declarou Bolsonaro ao perguntar se estava satisfeito com o resultado da votação na Câmara.

“Parabéns ao Rodrigo Maia, ao parlamento, pela responsabilidade de votar um tema que traz de certa forma um prejuízo político”, afirmou o presidente, pontuando que “futuro do Brasil é que está em jogo” na elaboração da reforma.

Com agências

 

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