Menu
Política & Poder

Bolsonaro: PT botou 10 mil fantasiados de médicos para fazer célula de guerrilha

O presidente falou também nesta sexta (16) que o cordo com UE pode ‘fazer água’, se oposição argentina rever Mercosul

Lindauro Gomes

16/08/2019 14h28

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a afirmar que a contratação de médicos cubanos para o Programa Mais Médicos era, na verdade, um meio para criar grupos de guerrilha e doutrinação no Brasil.

“O PT botou no Brasil cerca de 10 mil fantasiados de médicos aqui dentro, em locais pobres, para fazer células de guerrilhas e doutrinação. Tanto é que, quando eu cheguei, eles foram embora porque eu ia pegá-los”, disse.

Bolsonaro sugeriu que os médicos passaram por processo seletivo pouco rígido. “Faz uma provinha lá… benzetacil, aplica onde? (Os cubanos) não sabem responder”, declarou.

Questionado sobre provas de que os cubanos eram guerrilheiros, Bolsonaro devolveu a pergunta: “Precisa ter prova disso daí? Você acha que está escrito isso aí em algum lugar?.”

O presidente também desconversou sobre quais ações os supostos guerrilheiros teriam feito no País. “É preparação, é preparação. Você não faz as coisas de uma hora para outra”, disse.

O governo lançou no começo de agosto o programa Médicos Pelo Brasil, que vai substituir o Mais Médicos. A proposta cria uma carreira com formação e salários de até R$ 31 mil.

A medida provisória ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.

Acordo com a União Europeia 

Nesta sexta-feira, 16, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que se o candidato da oposição às eleições argentinas Alberto Fernández, que tem como vice a ex-presidente Cristina Kirchner na chapa, vencer o pleito e decidir por rever o Mercosul, o acordo com a União Europeia poderá “fazer água”. 

Questionado sobre se suas últimas declarações contrárias a Fernández e Kirchner podem criar uma situação difícil em relação ao país vizinho, Bolsonaro afirmou: “Difícil é depois que a Cristina Kirchner voltar.”

“Ela é vice, o candidato cabeça de chapa já visitou o Lula, falou que é uma injustiça a sua prisão, já disse que vai rever o Mercosul e o Paulo Guedes acabou de falar que se tiver problema com a Argentina, a gente sai do Mercosul”, disse o presidente da República brasileiro.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado