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Política & Poder

Bolsonaro desafia governadores que não abriram academias e salões de beleza

“Os governadores que não concordam com o Decreto podem ajuizar ações na justiça ou, via congressista, entrar com Projeto de Decreto Legislativo”, disse

Aline Rocha

12/05/2020 14h21

No fim da tarde dessa segunda-feira (11) o presidente Jair Bolsonaro mandou publicar no Diário Oficial da União (DOU) nova lista de serviços com permissão para funcionar durante a pandemia de coronavírus. Foram acrescentadas academias, salões de beleza, cabeleireiros e barbearias. “É higiene, é vida”, afirmou Bolsonaro na entrada do Palácio da Alvorada.

Para o presidente, é preciso cuidar da vida e da economia paralelamente. “Sem economia não tem vida, não tem material para hospitais, não tem transporte”, disse Bolsonaro.

A medida não força os governadores e prefeitos a abrirem os serviços incluídos na lista, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que estados e municípios têm autonomia para determinar medidas de distanciamento social. Dessa forma, alguns governadores se posicionaram contra a reabertura. Nesta terça-feira (12), o presidente usou suas redes sociais, então, para desafiar governadores que não se pronunciaram favoráveis à reabertura desses estabelecimentos. 

“Os governadores que não concordam com o Decreto podem ajuizar ações na justiça ou, via congressista, entrar com Projeto de Decreto Legislativo. O afrontar o estado democrático de direito é o pior caminho, aflora o indesejável autoritarismo no Brasil”, disse o presidente.

Veja a publicação:

No DF, salões de beleza e academias permanecerão fechados

Mesmo com o decreto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que permite a reabertura de academias, salões de beleza e barbearias, o governador Ibaneis Rocha (MDB) não deve flexibilizar no Distrito Federal. Os estabelecimentos na capital seguem fechados.

“Vou continuar seguindo o que os técnicos vêm apontando: eles apontam um risco muito grande grande de contaminação em bares, academias e restaurantes”, afirmou o governador, à Rádio Gaúcha. Ibaneis disse também que quem desobedecer a norma pode perder o alvará de funcionamento.

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