Menu
Política & Poder

Bolsonaro: decreto sobre militares para ajudar na fila do INSS está em andamento

Devem ser contratados até 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para este serviço. O presidente disse que gostaria de publicar o decreto ainda hoje

Redação Jornal de Brasília

15/01/2020 11h22

O presidente Jair Bolsonaro repetiu nesta quarta-feira (15) que a ideia do governo é convidar militares para participar de mutirão para “diminuir essa fila enorme que está no INSS”. Antecipada pelo Estadão/Broadcast, a contratação de militares da reserva é uma medida encontrada pelo governo para reduzir fila de 1,3 milhão de pedidos sem análise há mais de 45 dias até o fim de setembro de 2020.

“Não é convocar. Eles podem aceitar o convite para trabalhar ganhando 30% dos seus proventos. E não tem qualquer encargo trabalhista, não tem nada. É muito simples. Então a primeira ideia é realmente convidar os militares a participar desse mutirão para a gente diminuir essa fila enorme que está no INSS”, disse o presidente em frente ao Palácio da Alvorada.

Devem ser contratados até 7 mil militares da reserva das Forças Armadas para este serviço. Bolsonaro disse que gostaria de publicar já nesta quarta-feira o decreto para encaminhar as contratações, mas que ainda está discutindo o texto.

“Lógico que tem de ter um treinamento antes (ao militar). Se aprovado, (trabalha) quase como um atendente. Juntar papelada, orientar, esse trabalho aí”, disse Bolsonaro.

Os militares da reserva contratados temporariamente para essa função receberão um adicional de 30% sobre a remuneração, pago pelo próprio INSS. O custo estimado pelo governo é de R$ 14,5 milhões ao mês durante nove meses – ao todo, um gasto de R$ 130,5 milhões.

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado