O presidente Jair Bolsonaro se mostrou à disposição de uma possível conversa com a Polícia Federal, que pode ser solicitada nos desdobramentos do inquérito que apura suposta interferência na corporação.
Embora acredite que o inquérito vá ser arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro disse que pode “conversar presencialmente com a Polícia Federal sem problema nenhum”.
“Eu acho que esse inquérito que está na mão do senhor Celso de Mello vai ser arquivado. A PF vai me ouvir, estão decidindo se vai ser presencial ou por escrito, para mim tanto faz”, disse a apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada.
“O cara, por escrito, eu sei que ele tem segurança enorme na resposta porque não vai titubear. Ao vivo, pode titubear, mas eu não estou preocupado com isso. Posso conversar presencialmente com a Polícia Federal, sem problema nenhum.”
Prorrogação do auxílio
Perguntado sobre a possível prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600, Bolsonaro afirmou que “se não fossem os R$ 600, o Brasil já tinha entrado em crise”. O presidente também afirmou que há uma sinalização de acerto de mais duas parcelas.
“Temos mais uma parcela de R$ 600, depois mais duas acertadas com o Paulo Guedes. Falta definir aí o montante”, disse.
Bolsonaro aproveitou para defender o fim do isolamento social e a retomada definitiva da economia. “Vamos esperar que até lá os outros governadores entendam o que seja melhor para o seu estado e adotem medidas para voltar aí o povo a trabalhar.”