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Política & Poder

Bolsonaro admite que falou ‘PF’ na reunião, mas diz que estava interessado na segurança familiar

Presidente também disse que será criticado por falar palavrão e fez paralelo com o “ex-presidente Boca Mole aí”, cujo nome preferiu não citar

Redação Jornal de Brasília

15/05/2020 6h44

O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar na manhã desta sexta-feira, 15, que seu interesse nas trocas que pretendia teriam objetivo de promover a segurança de sua família. Bolsonaro admitiu que a palavra “PF” foi usada na reunião ministerial do dia 22 de abril, mas que estava se referindo à segurança, e não a temas de inteligência e investigações dentro da corporação.

“A interferência não é nesse contexto da inteligência não, é no contexto da segurança familiar. É bem claro, é na segurança familiar. Não toco PF na palavra, nem Polícia Federal na palavra segurança familiar”, afirmou ao sair do Palácio da Alvorada, ao comentar o vídeo da reunião ministerial.

Bolsonaro afirmou que a PF não é responsável pela sua segurança, que fica a cargo do Gabinete da Segurança Institucional (GSI).

Irritado, o presidente chamou a entrevista de “palhaçada” se recusou a continuar respondendo perguntas sobre o tema. “Eu não vou me submeter a um interrogatório da parte de vocês. Espero que a fita se torne pública para que a análise correta seja feita”, disse.

Ex-presidente “boca mole”

O presidente admitiu também que falou um palavrão na reunião. Para Bolspnaro, a imprensa irá criticá-lo por isso, e fez um paralelo a um ex-presidente cujo nome não preferiu citar.

“Vão dizer que um presidente que fala palavrão não está à altura do cargo. Eu acho que não está à altura presidente que rouba. O que rouba e mete a mão, esse está à altura e fala bonito, fala manso, como o ex-presidente Boca Mole aí. Continua falando besteira por aí”, disse. 

Com agências

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