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Política & Poder

Auxílio emergencial: Maia defende mais 2 meses de parcela de R$ 600

Presidente da Câmara espera que governo mantenha o pagamento de R$ 600 “por mais 60 dias”. Bolsonaro, no entanto, estaria a favor de parcelas de R$ 300

Redação Jornal de Brasília

04/06/2020 12h03

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta quinta-feira (4), que o auxílio emergencial seja prorrogado “por pelo menos mais 60 dias”. O ideal, para Maia, seria que o valor de R$ 600 fosse mantido.

“Se é um impacto grande, vamos tentar construir soluções dentro também do orçamento fiscal normal para ver se a gente tem espaço onde a gente consiga construir uma solução junto com o governo para que a gente possa fazer a manutenção do valor de R$ 600 por pelo menos mais 60 dias”, afirmou Rodrigo Maia, nesta quinta-feira (4).

A declaração veio horas depois de a jornalista Ana Flor, da GloboNews, revelar que o governo pretende estender o benefício, mas em duas parcelas de R$ 300, e não de R$ 600.

Maia mostrou entender as dificuldades do governo federal, mas ainda espera uma posição  oficial. “Que o governo encaminhe a matéria ao parlamento para que a gente possa fazer um debate transparente”, afirmou.

“Sabemos que a construção da manutenção do valor por algum período precisa estar baseada também em construir as condições de forma coletiva. A equipe econômica com o parlamento. Por isso, tenho defendido que o governo comece a fazer esse debate de forma oficial.”

Hipóteses

A prorrogação do auxílio emergencial, previsto inicialmente para durar por três meses, é quase consenso. No entanto, discute-se bastante o valor das parcelas. A equipe econômica, chefiada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, estudava dividir o valor em três parcelas de R$ 200.

Já nesta quinta (4), conforme citado anteriormente, o governo tem trabalhado com a hipótese de pagar duas parcelas de R$ 300.

Agora, o governo federal precisa enviar propostas para o Congresso, para que se defina a prorrogação e como ela será realizada.

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