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Política & Poder

“Armas não matam. Quem mata são as pessoas” disse Onyx Lorenzoni

Segundo o Ministro da Casa Civil  eleição do presidente Jair Bolsonaro é o povo querendo  “recuperar o direito à legítima defesa”

Redação Jornal de Brasília

18/06/2019 16h48

Pablo Valadares/Agência Câmara

Da Redação
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Em sessão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) tentou defender o direito das pessoas terem armas em casa e avaliou que a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aconteceu “principalmente” porque o povo quer “recuperar o direito à legítima defesa”. “A sociedade votou para recuperar esse direito”, alegou o ministro, referindo-se a ações de governos anteriores que desarmaram, em seu entendimento, a população. “Senhores, armas não matam. Quem mata são pessoas. Deixa elas lá, quietinhas, no armário que elas não fazem nada”, disse o ministro aos deputados da CCJ nesta terça-feira (18).

Onyx relatou uma sequência de crimes bizarros que teve notícias em sua vida e que, no seu entender, poderiam ser evitados se as vítimas estivessem armadas. Um dos crimes relatados pelo ministro foi uma experiência própria: ele sustentou ter estado sob risco de levar um tiro em uma região do vital do corpo. “Se pegasse no meu femoral, na minha jugular, ou no meu abdome, eu não estaria aqui”, argumentou.

Pablo Valadares/Agência Câmara

“Essa é a escolha”, disse o ministro aos deputados, referindo-se a “matar” ou “morrer”. Ao falar de sua crença, reagiu a protestos de deputados evangélicos que não concordam com decreto do presidente. “Também sou um homem de Deus”, disse.

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