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Política & Poder

Após ultrapassar gastos de Dilma e Temer, Bolsonaro diz que usou cartão corporativo para trazer brasileiros da China

Bolsonaro afirmou que financiou o envio de três aviões da FAB à China na época em que o país era o epicentro do coronavírus

Redação Jornal de Brasília

11/05/2020 9h29

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) justificou, nesta segunda-feira (11), os gastos com o cartão corporativo. Bolsonaro afirmou a apoiadores que usou o recurso para financiar o envio de três aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para resgatar brasileiros na China, quando o país era o epicentro da pandemia do novo coronavírus.

“A imprensa criticou o uso do cartão corporativo. Parte [da viagem] de três aviões que foram para a China foi financiada com o cartão corporativo”, afirmou Bolsonaro. “Até parece que eu estou tomando, tô usando o cartão para fazer festa.”

No Twitter, Bolsonaro completou: “Grande parte da mídia é desmascarada sobre o uso do cartão corporativo. Lixo! Mentem 24 horas ao dia!”

Os gastos com cartão corporativo da Presidência da República dobraram entre janeiro e abril deste ano, se comparados com a média dos últimos cinco anos. Isto é, Bolsonaro gastou, neste período, mais do que os ex-presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer. O uso destes recursos era criticado tanto por Bolsonaro quanto por seus apoiadores antes de o então deputado se tornar presidente.

A fatura no período foi de R$ 3,76 milhões. O valor gasto é lançado todo mês no Portal da Transparência do governo, mas não é detalhado, o que impede saber o peso que a operação para resgate dos brasileiros na China teve na fatura total.

Hidroxicloroquina

O presidente respondeu ainda a um apoiador que o questionou sobre a “demora do ministro da Saúde, Nelson Teich, em endossar o uso da hidrocloroquina” no tratamento da covid-19. O medicamento ainda não tem eficácia comprovada contra a doença.

“Não é verdade essa informação (sobre demora), porque está no protocolo. Tem Estado que não está aceitando. Está dificultando, outros não”. O presidente destacou ainda que o medicamento pode ser encontrada em farmácia do DF. “Tem a cloroquina aqui nas farmácias em Brasília, aqui tem. Em alguns Estados não tem. Vamos tentar correr atrás o por que não tem”, disse.

Com agências

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