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Política & Poder

Após frias chamar auxílio a artistas de “esmola”, deputada rebate

“Se o secretário de Cultura acha que é esmola, o que dirá dos R$ 300,00 que o governo dele quer dar ao povo brasileiro?”, disse Jandira Feghali, relatora da Lei Aldir Blanc

Redação Jornal de Brasília

29/06/2020 9h48

Após o novo secretário de Cultura, Mário Frias, chamar o projeto de auxílio emergencial a trabalhadores do setor cultural de “esmola”, a relatora do projeto de lei, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), rebateu a declaração.

“Só os que não enxergam a real dificuldade do povo podem achar que não tem significado”, afirmou Jandira.

“Se o secretário de Cultura acha que é esmola, o que dirá dos R$ 300,00 que o governo dele quer dar ao povo brasileiro?

Frias deu a declaração no sábado (27), em uma live com o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). “Artista não quer esmola. A maioria que eu vejo diz: ‘Me deixa trabalhar’. Não quero auxílio”, disse Frias, na entrevista.

Projeto (Lei Aldir Blanc)

A Lei Aldir Blanc, relatada por Jandira Feghali, foi aprovada no Congresso. Ela prevê auxílio de R$ 600 aos trabalhadores do setor cultural por conta da pandemia de covid-19. O prazo para sanção presidencial do texto termina nesta segunda-feira (29).

A deputada explica que a proposta para o auxílio emergencial era de um a dois salários mínimos. “Isso foi confrontado pelo governo Bolsonaro com o valor de R$ 200,00. Foi uma conquista no Congresso o valor de R$ 600,00”. Segundo ela, muitos artistas e técnicos estão vendendo instrumentos para comprar alimentos.

Apesar da manifestação de Mario Frias, Jandira acredita que a lei será sancionada. “A fala dos líderes do governo todos os dias me fazem acreditar na sanção”, afirma a deputada.

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