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Política & Poder

Alcolumbre pede a Bolsonaro e Guedes para prorrogarem auxílio emergencial no Amapá

O auxílio emergencial, pago a trabalhadores informais e desempregados durante a crise do novo coronavírus, deve custar R$ 322 bilhões para a União neste ano e acaba em dezembro

Redação Jornal de Brasília

12/11/2020 13h40

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pediu ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para prorrogar o auxílio emergencial pago durante a pandemia de covid-19 no Amapá. A justificativa é socorrer pessoas atingidas pelo apagão no Estado, que deixou a maior parte dos municípios sem energia elétrica.

“Os amapaenses perderam a comida de um mês, tudo estragou nas geladeiras. As pessoas estão sofrendo. É dever do Estado socorrê-las”, escreveu Alcolumbre nas redes sociais. “Depois do apagão, nove dias atrás, o Amapá ainda não teve 100% da energia restabelecida. O sistema de rodízio impõe prejuízo e problemas. A população está sofrendo e precisa de ajuda e de respostas efetivas.”

O pedido de Alcolumbre ocorre após o parlamentar agir para adiar as eleições municipais em Macapá, cidade onde seu irmão e suplente no Senado, Josiel Alcolumbre (DEM), é candidato a prefeito. Segundo a última pesquisa Ibope, divulgada na quarta-feira, 11, Josiel caiu 9 pontos porcentuais em relação ao último levantamento, mas ainda lidera a corrida, com 26% das intenções de voto.

O auxílio emergencial, pago a trabalhadores informais e desempregados durante a crise do novo coronavírus, deve custar R$ 322 bilhões para a União neste ano e acaba em dezembro. Só no Amapá, o benefício é pago para 321.787 pessoas, o que equivale a 37% da população do Estado, de acordo com o Ministério da Cidadania. Os gastos, livres de uma série de regras fiscais, foram autorizados em função do estado de calamidade pública, que termina em 31 de dezembro.

O governo ainda discute uma alternativa para turbinar o Bolsa Família a partir de janeiro, mas ainda não há fonte para financiar um programa mais robusto. Conforme o Estadão revelou, o Executivo planeja oferecer um programa de microcrédito para informais após o fim do auxílio.

Nesta quinta-feira, 12, o ministro Paulo Guedes disse que o governo vai prorrogar o pagamento caso haja uma segunda onda da pandemia no Brasil. Nesse cenário, o estado de calamidade seria estendido.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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