Senadores têm procurado o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para informar que trabalharão de casa nos próximos dias pois estão preocupados com a possibilidade de colegas estarem contaminados pelo novo coronavírus. Os parlamentares pedem que Alcolumbre avalie a ideia de suspender as atividades no Senado. O presidente da casa comunicou a eles que analisa a necessidade juntamente com os protocolos do Ministério da Saúde.
Nesta quinta-feira (12), dois senadores que estavam presentes na comitiva do presidente Jair Bolsonaro na viagem aos Estados Unidos , Nelsinho Trad (PSD-MS) e Jorginho Mello (PL-SC), informaram que fizeram o exame para detecção do coronavírus, além de se isolarem em casa. Fábio Wajngarten, chefe da Secretaria Especial de Comunicação, testou positivo para o coronavírus e também faz parte do grupo.
Nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também avisou que faria o teste para saber se contraiu a doença. Ele também estava na comitiva do presidente da República.
“Estava conversando ali, há pouco, com o senador Marcos Rogério (DEM-RO) e nós dois, batendo um papo, resolvemos comunicar ao presidente Davi Alcolumbre e à Diretoria-Geral da Casa que vamos fechar os gabinetes. Vamos deixar uma pessoa só, mais jovem, e trabalharmos em home service. Nós vamos trabalhar em casa. Nós vamos montar um grupo de WhatsApp. O chefe de gabinete vai coordenar todo o trabalho”, disse o senador Confúcio Moura, que disse que vai trabalhar de casa.
O senador Marcos Rogério confirmou a resolução. “Também adotei as mesmas providências, quando cheguei no gabinete hoje havia lá um conjunto de funcionários todos de máscara dentro do gabinete. E não é pânico, não; não é terrorismo, não. É cautela mesmo. Há quem, quando vê o outro de máscara, já pensa: ‘Ah! Ele deve estar com o coronavírus’. Não, ele pode não estar e pode estar. Mas pode querer não transmitir ou não querer receber”, finalizou.