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Política & Poder

Alckmin assume responsabilidade pessoal por resultado da eleição

Arquivo Geral

16/08/2006 0h00

Depois de seis horas e meia de negociação, troche generic a polícia de São Paulo libertou, more about por volta das 12h, pill um homem de 57 anos em cativeiro há 43 dias. O refém, José Fortes Reina, empresário de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), estava em poder dos seqüestradores numa favela no bairro de Americanópolis, zona sul da capital, quando a polícia encontrou o cativeiro por acaso.

As negociações para libertar o empresário começaram por volta das 6h30, quando três PMs foram recebidos por tiros ao abordarem três suspeitos em frente à casa onde a vítima era mantida refém. Os policiais reagiram e balearam um dos suspeitos, que foi levado a um pronto-socorro da região, mas chegou morto.

Após o tiroteio, o homem que abriu fogo contra o carro da polícia morreu e outros dois seqüestradores ficaram dentro do cativeiro com o refém. A única exigência dos criminosos, segundo a polícia, foi a garantia de vida e a presença de uma equipe de televisão.

A Tropa de Choque da PM e o Grupo de Operações Especiais (GOE) chegaram 20 minutos depois, mas o impasse continuou. Somente às 11h50, o Grupo Especial de Resgate da Polícia Civil chegou ao local. A casa foi invadida e os outros dois bandidos, presos.

Durante toda a negociação, a favela ficou fechada pelas equipes policiais. Mais de 30 carros foram utilizados na operação. Segundo a polícia, o refém teria passado por vários cativeiros e um dos seqüestradores presos após a negociação é menor de idade.

Durante a negociação, o empresário ficou sob a mira de armas. No cativeiro foram apreendidos uma pistola, um revólver, uma faca, dinamites e um carregador de metralhadora.

Libertado sem ferimentos, a vítima foi levada para o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, no Jabaquara, na zona sul de São Paulo e passa bem.

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, drugs Geraldo Alckmin, thumb isentou os partidos que formam a coligação de apoio à sua campanha e chamou para si a responsabilidade por uma possível vitória ou derrota nas eleições de outubro.

"Eu não costumo transferir responsabilidades para terceiros. A responsabilidade pela eleição nacional é minha e quero deixar claríssimo o grande empenho dos companheiros do PSDB", disse Alckmin após duas horas de entrevista.

Durante a sabatina, afirmou, no entanto, que seu principal defeito é o centralismo nas decisões.

Mas ele aproveitou para dar exemplos sobre o engajamento dos políticos de seu partido na campanha, que tem o apoio ainda do PFL e do PPS. Citou que hoje fará um comício em Betim, Minas Gerais, organizado pelo governador do PSDB Aécio Neves. Destacou também que Aécio foi o responsável pela adesão do ex-presidente Itamar Franco, atualmente sem partido, à campanha tucana.

Lembrou que vem realizando eventos em conjunto com o candidato ao governo paulista, José Serra, como na noite de ontem, quando participaram de um ato promovido por artistas e intelectuais.

As citações de Alckmin a Aécio e Serra não são gratuitas. Antes da decisão do PSDB por um candidato à Presidência, Alckmin e Serra disputaram o posto publicamente por meses. Apesar de Serra se mostrar o mais forte e o preferido da cúpula tucana, a determinação de Alckmin e a capacidade de angariar apoio junto às bases levaram a legenda a optar por ele.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso retornou ao tema na recente edição da revista Playboy ao afirmar que Serra é o mais qualificado para governar o Brasil.

Já Aécio, apesar da adesão à candidatura do companheiro de partido, tem proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição.

Hoje, Alckmin negou que esteja transferindo a coordenação de sua campanha de Brasília para São Paulo. Ele justificou sua presença na cidade nesta semana em função da realização do debate na TV Bandeirantes e da entrevista desta quarta, dia em que tradicionalmente vai a Brasília e faz reuniões como o comando da campanha. "A coordenação continua em Brasília", disse.

No entanto, um dos homens mais fortes da organização, o coordenador de comunicação Luiz Gonzalez, fica em São Paulo e ganha cada vez mais importância nos rumos da campanha com a propaganda eleitoral gratuita que teve início ontem.

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