Um dos quatro advogados de defesa do agressor de Jair Bolsonaro (PSL), que esfaqueou o candidato à Presidência na última quinta-feira (6), atuou em casos de grande repercussão, como o do goleiro Bruno e da missionária americana Dorothy Stang.
O criminalista Zanone Manuel de Oliveira Junior afirmou ao jornal O Globo que não conhecia Adélio Bispo de Oliveira, autor do ataque com uma faca durante evento de campanha em Juiz de Fora (MG), e que foi contratado por um religioso de Montes Claros.
“Uma pessoa ligada à igreja dos testemunhas de Jeová de Montes Claros me telefonou na quinta pedindo para eu pegar o caso”, disse o advogado.
Segundo Zanone, esse colaborador pediu anonimato e já pagou os trabalhos da defesa realizados até agora em Juiz de Fora. Ele não revelou valores.
Zanone Junior e outros três defensores – Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa, Fernando Costa Oliveira Magalhães e Marcelo Manoel da Costa – estiveram presentes na audiência de custódia realizada pela Justiça de Juiz de Fora na sexta-feira (7).