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Política & Poder

À espera de eleições nos EUA, Bolsonaro pede que Araújo cancele viagem e permaneça em Brasília

O Palácio do Planalto acompanha com apreensão as eleições nos EUA, principalmente diante da liderança do democrata Joe Biden nas pesquisas de intenção de voto

Redação Jornal de Brasília

03/11/2020 14h50

Brasília, DF

Com o Palácio do Planalto acompanhando a jornada eleitoral americana, o presidente Jair Bolsonaro determinou que o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) cancele uma agenda que estava prevista para esta semana no estado do Amazonas, para ter o auxiliar a seu lado nos primeiros dias após o pleito americano.

Araújo deveria participar, a partir de quarta-feira (4), de uma viagem com o vice-presidente Hamilton Mourão e um grupo de embaixadores para visitar a região amazônica. O roteiro foi montado pelo vice para mostrar aos diplomatas estrangeiros ações de combate a ilícitos ambientais na Amazônia, como parte do esforço para melhorar a imagem negativa do país no exterior.

A presença de Araújo estava programada e ele deveria partir com a comitiva de Brasília. Também fazem parte do grupo de autoridades os ministros Augusto Heleno (Segurança Institucional), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Tereza Cristina (Agricultura).

Na manhã desta terça (3), ele chegou a dizer que a presença do chanceler estava confirmada. “Todos confirmados, ministro Heleno, ministra Tereza Cristina, o ministro Ernesto e o ministro Salles”, afirmou o vice.

No entanto, Araújo se reuniu na manhã desta terça com Bolsonaro e recebeu do chefe a orientação de permanecer em Brasília, disseram interlocutores à reportagem. Ele será representado na comitiva pelo Secretário-Geral do Itamaraty, Otávio Brandelli.

O Palácio do Planalto acompanha com apreensão as eleições nos EUA, principalmente diante da liderança do democrata Joe Biden nas pesquisas de intenção de voto.

Bolsonaro manifestou em diversas ocasiões sua torcida pela reeleição do republicano Donald Trump, e existe receio entre auxiliares no governo que uma eventual vitória de Biden seja o início de uma relação conturbada do brasileiro com o líder da principal potência internacional.

As informações são da Folhapress

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