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Saúde

UBSs do Distrito Federal realizam 95% do teste rápido para sífilis

Dados de 2025 mostram que 95,9% das UBSs realizam testes rápidos e que a capital lidera na investigação de óbitos maternos, fortalecendo prevenção e acompanhamento contínuo da população

Redação Jornal de Brasília

18/08/2025 15h08

Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência de Saúde-DF

Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência de Saúde-DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem intensificado ações para fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em diagnóstico precoce, prevenção de doenças e acompanhamento contínuo da população. Dados do Censo Nacional das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de 2025, publicado pelo Ministério da Saúde, mostram que 95,9% das UBSs do DF realizam teste rápido para sífilis, refletindo avanços significativos em indicadores essenciais de saúde.

Para o médico de família e comunidade Fernando Erick Moreira, coordenador da APS no DF, o modelo adotado demonstra que a prevenção e o cuidado integrado são fundamentais para a sustentabilidade do sistema e para a melhoria da qualidade de vida da população.

“A sífilis ainda representa um desafio mundial, especialmente por sua relação com a saúde materno-infantil. Por isso, as UBSs do DF ampliaram a cobertura de testes rápidos para gestantes durante o pré-natal. A Vigilância Epidemiológica realiza monitoramento constante, cruzando informações das notificações com a realização de testes e tratamentos”, explica Moreira.

O Distrito Federal tem registrado aumento no número de casos diagnosticados e tratados, reflexo direto da expansão da testagem rápida e da melhoria das ações preventivas. “O trabalho contínuo permite identificar áreas que demandam maior atenção, possibilitando ajustes nas estratégias de saúde e ampliando o impacto positivo. A testagem rápida é um exemplo claro de como o investimento na prevenção reduz complicações e promove uma gestação saudável”, destaca o coordenador.

Além disso, o Censo evidencia que a capital federal lidera na investigação de óbitos maternos, essencial para entender as causas e evitar novas perdas. Hoje, 89,5% das UBSs realizam esse trabalho. “Estamos fortalecendo a vigilância e transformando dados em ações concretas para proteger a vida das gestantes”, afirma Moreira.

A SES-DF também investe na capacitação das equipes e na informatização das unidades para tornar a busca ativa por pacientes uma rotina eficiente. “A busca ativa por exames de mamografia e de câncer de colo de útero é fortalecida por meio da capacitação das equipes multiprofissionais e do uso do prontuário eletrônico para monitoramento dos pacientes”, conclui Moreira.

Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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