O tricampeonato mundial não veio em um momento fácil para o Brasil. Com a equipe sofrendo a ausência do líbero Serginho, que se recupera de cirurgia, e também com a doença de Marlon, que quase tirou o levantador do torneio, o técnico Bernardinho ressaltou a união do grupo para superar estas adversidades.
“Foi um campeonato difícil. Não sabíamos com quem poderíamos contar. Enfim, o grupo se fortaleceu nas dificuldades e mostrou sua força”, disse o técnico, que destacou o desempenho de Leandro Vissotto, o nome do time brasileiro nas duas últimas partidas da competição.
“Eu estou muito feliz com como a nossa equipe reagiu e com o forte desempenho do Vissotto. O jovem time de Cuba teve que jogar contra uma equipe muito forte e nós também tivemos que controlar as nossas emoções. Nós tivemos alguns problemas ao longo do campeonato, mas encerramos a participação com uma boa partida. Este grupo é incrível, capaz de melhorar com trabalho duro e treinamento”, concluiu o técnico.
Maior pontuador da partida e homem de segurança do Brasil nas partidas contra Itália e Cuba, Vissotto comemorou o resultado. “Ganhar este título é uma sensação maravilhosa. Batalhamos muito para acontecer. Nosso time é um time de chegada”, disse. “É um foguinho que acende dentro de mim e que me ajuda a jogar melhor”, completou o oposto da seleção brasileira, falando do seu crescimento em quadra em momentos decisivos.
Já o líbero Mário Jr., que teve a difícil tarefa de substituir Serginho na seleção, afirmou que acreditou no título desde o início. “Merecíamos mais do que qualquer time esta vitória. Foi fruto de muito trabalho, muito suor. Substituir o melhor líbero do mundo não é fácil. Não sei se fui tão bem como ele, mas ajudei o grupo, errando ou acertando”, concluiu.