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Saúde

Setembro: Mês do Alzheimer. Previna-se sem remédios!

Exercícios para o cérebro desafiam e divertem pessoas de todas as idades, mantém memória ativa e posterga o aparecimento de demências

Redação Jornal de Brasília

26/08/2019 19h31

Da Redação
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Setembro é considerado o Mês Mundial da Doença de Alzheimer, uma campanha internacional para promover a sensibilização da população e desafiar os estigmas que cercam a doença. Infelizmente, ainda não foi encontrada a sua cura, porém, é possível postergar o aparecimento dos sintomas com atividades que promovem a saúde da mente.

De acordo com estudos epidemiológicos, cerca de 7 a 15% dos idosos no Brasil são acometidos pela doença de Alzheimer, tipo mais comum de demência e é caracterizado pela perda ou redução progressiva das capacidades cognitivas, como atenção, memória, percepção, raciocínio e linguagem.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem algumas diretrizes para diminuição dos fatores de risco da doença, como a realização de atividades físicas regulares, adesão a uma dieta balanceada, boa qualidade do sono e prática de exercícios de estimulação cognitiva, que podemos chamar de ginástica para o cérebro.

A prática consiste na utilização de ferramentas e estratégias que estimulam a mente com base em três princípios: novidade, variedade e desafio crescente.

No Brasil, as pessoas podem exercitar o cérebro com um método específico para isso, no Método Supera, rede de escolas dedicadas a entregar um curso de ginástica para o cérebro que promove qualidade de vida e saúde a partir de uma metodologia baseada nos princípios da neurociência.

 “A ginástica para o cérebro consolida as sinapses (conexões ou ligações entre os neurônios) e aumenta o fluxo sanguíneo, fazendo com que haja um crescimento na produção de proteínas da aprendizagem e rede neural”, explica Thaís Bento Lima, Gerontóloga parceira do SUPERA.

Ela complementa dizendo que a prática favorece ainda um processo chamado neurogênese, que se define como o nascimento de neurônios, deixando o cérebro mais resistente ao desenvolvimento de doenças neurológicas, como o Alzheimer.

Assim, a ginástica para o cérebro desenvolve e mantém habilidades cognitivas, como a memória, por exemplo, e posterga o aparecimento dos sintomas da doença, sem a necessidade de remédios e de maneira divertida e desafiadora. 

Para isso os alunos fazem aulas semanais, com duração de duas horas, em salas com outros colegas da mesma faixa etária, o que ajuda a manter a vida social ativa.

Eles interagem com ferramentas como o ábaco (instrumento milenar para cálculos), jogos online e de tabuleiro, apostilas com exercícios, dinâmicas em grupo e neuróbicas, atividades que funcionam como uma verdadeira aeróbica para os neurônios.

A prática é indicada para alunos de todas as idades. Muitos alunos são adultos que têm familiares diagnosticados com a doença e querem se prevenir. Há também os que são idosos e tem por objetivo manter a mente ativa.

 “Eu sentia necessidade de exercitar o cérebro, principalmente porque tenho caso de Alzheimer na família. O curso veio em boa hora, com minha aposentadoria. Percebi melhoras na memória, nas atividades do dia a dia, como lembrar onde guardei as coisas, horários de consultas médicos e outras tarefas”, afirma a aluna Maria Santana de Souza, 71 anos. 

Exercite seu cérebro

Manter o cérebro ativo não é tarefa difícil ou complicada e pode ser muito prazerosa. Confira abaixo alguns desafios para manter a mente ativa:

  • Encontre a lógica e diga quais letras faltam:

A C F _ _ N U Z

  • Em uma competição de triatlo, cujas modalidades são ciclismo, natação e corrida, José chegou na final em segundo colocado. Sabendo que ele atravessou a linha de chegada às 12h30 e levou 378 minutos para concluir a prova, o horário em que ele participou foi:
  1. 7h21min
  2. 6h18min
  3. 6h12min
  4. 7h18min

 

  • Todas as alternativas abaixo tem algo em comum, menos uma. Qual é a alternativa que não pertence a este grupo?
  1. Tartaruga
  2. Jacaré
  3. Sapo
  4. Cobra
  5. Lagarto

 

  • Há duas mulheres: uma está virada para o sul, a outra está virada para o norte. Porém, elas podem ver uma à outra sem usar espelhos. Como isso é possível?

Confira as respostas dos desafios em www.metodosupera.com.br/desafios

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