O Governo do Distrito Federal instituiu, nesta sexta-feira (12), a criação de comitês dedicados a investigar e combater a transmissão vertical de doenças — quando a infecção passa da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação. A medida foi oficializada por meio de portaria publicada no Diário Oficial do DF (DODF) e integra ações da Secretaria de Saúde (SES-DF) para eliminar casos de HIV, sífilis, hepatites B e C, HTLV e doença de Chagas.
A iniciativa faz parte do Pacto Nacional para a Eliminação da Transmissão Vertical e do Plano Distrital de Eliminação da Transmissão Vertical da Doença de Chagas, HTLV e Sífilis 2025-2030. A portaria estabelece a criação de um Comitê Distrital de Investigação da Transmissão Vertical, além de comitês regionais, voltados ao monitoramento e à análise de casos em diferentes áreas de saúde do DF.
O Comitê Distrital será responsável por definir protocolos, monitorar ações, elaborar relatórios e apoiar os grupos regionais, fornecendo subsídios técnicos e científicos para orientar gestores e aprimorar as estratégias de prevenção e tratamento.
Já os Comitês Regionais terão a missão de investigar e analisar casos registrados em suas respectivas regiões, identificando possíveis falhas na prevenção e na assistência materno-infantil. As análises incluirão coleta de dados em prontuários, entrevistas com pacientes e profissionais de saúde, além do uso de sistemas de informação.
De acordo com a SES-DF, o objetivo é fortalecer a prevenção e reduzir a transmissão vertical dessas doenças, promovendo um atendimento mais seguro e eficaz para gestantes e recém-nascidos no Distrito Federal.
Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
