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Saúde

Rumores sobre Jack Nicholson alertam para Mal de Alzhemeir

Arquivo Geral

06/03/2015 16h04

Estela Monteiro

redacao@jornaldebrasilia.com.br

Desde 2013, rumores em Hollywood dão conta de que o ator e cineasta Jack Nicholson estaria enfrentando um estágio avançado do Mal de Alzhemeir. De acordo com publicações norte-americanas como a Star Magazine, ele teria recusado um papel naquele ano por não conseguir memorizar as falas.

Na ocasião, a amiga pessoal de Nicholson, Maria Shriver, declarou em uma entrevista que os rumores seriam “100 % falsos”. 

O fato é que o ator tem feito poucas aparições em público. A última participação de Nicholson em filmes foi em 2011, no documentário Corman’s World: Exploits of a Hollywood Rebel.

Nicholson já ganhou três estatuetas do Oscar. Duas na categoria Melhor Ator em Um Estranho no Ninho (1975) e Melhor Impossível (1997). Em Laços de Ternura (1983), o ator recebeu o prêmio como Melhor Ator Coadujuvante.

Recentemente, Nicholson foi visto em alguns jogos de basquete dos Los Angeles Laker pela NBA.

A doença

O Mal de Alzheumer é uma doença neuro-degenerativa que compromete as funções intelectuais. O paciente começa com perda de memória recente e, aos poucos, tem suas capacidades de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem afetadas. A pessoa passa a ter dificuldades de realizar tarefas básicas como se alimentar e tomar banho.

De acordo com o neurologista do Núcleo de Neurologia e Neurociências do Sírio-Libanês, o dr. Eduardo Mutarelli, além dos fatores hereditários — que existem, mas podem ser considerados “secundários”, as doenças neurológicas degenerativas estão relacionadas ao estilo de vida das pessoas. Ou seja, aquelas que praticam exercícios físicos regularmente, seguem uma dieta balanceada, controlam a glicemia, o colesterol e a pressão arterial têm menor risco de desenvolver a doença.

Estudos conduzidos pela conceituada Clínica Mayo, dos Estados Unidos, associam também o Alzheimer a pessoas introvertidas, pessimistas ou que sofreram de depressão ao longo da vida. Por isso, afirma o dr. Mutarelli, a dica é viver bem. “Dançar, cantar, aprender a tocar um instrumento musical, ler e manter a mente sempre ativa. Quanto mais alegre e expansiva for a pessoa, menor a incidência dessas doenças”, comenta.

Apesar de não haver cura, existem possibilidades de tratamento para a doença. Os medicamentos mais eficazes inibem a degradação da acetilcolina, um neurotransmissor importante nos mecanismos de memória e aprendizagem.

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