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Saúde

Ressonância magnética do Hospital de Base realiza mais de 300 exames em três meses

Com até 315 exames realizados em três meses, tecnologia garante precisão, reduz tempo de espera e amplia chances de sucesso para pacientes como Veronice Freire

Redação Jornal de Brasília

19/08/2025 16h21

Foto: Divulgação/IgesDF

Foto: Divulgação/IgesDF

Sentada na sala de espera da radiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Veronice Freire segura firme a bolsa no colo. O olhar é de ansiedade, mas também de alívio. “Essa análise é fundamental para o meu tratamento. Tenho um câncer e, sem esse exame, não teria como acompanhar a evolução”, afirma. Para ela, cada laudo representa uma etapa vencida desde que começou a realizar ressonâncias na unidade, administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF).

Considerada uma das ferramentas mais avançadas da medicina diagnóstica, a ressonância magnética permite investigar o corpo humano sem cortes e sem radiação, diferenciando até os menores detalhes entre tecidos. “É uma ferramenta indispensável, com alta resolução de contrastes. O exame consegue distinguir estruturas muito semelhantes e medir massas, fraturas e até monitorar a resposta ao tratamento”, explica a radiologista Ana Carolina de Freitas.

No HBDF, os números confirmam a importância do serviço. Apenas entre 12 de maio e 14 de agosto foram realizados 315 exames, com rotina de 12 agendamentos diários, dois encaixes e atendimento prioritário para pacientes internados. “Hoje conseguimos realizar o exame em menos de 15 dias após a solicitação, o que significa mais agilidade no diagnóstico e mais chances de sucesso no tratamento”, destaca Eva Fernanda, chefe do Serviço de Enfermagem em Radiologia.

Os benefícios vão além do acompanhamento oncológico. A tecnologia auxilia na detecção de fraturas ocultas, distensão de ligamentos, massas abdominais e alterações em órgãos internos. Também possibilita visualizar vias biliares, pâncreas e vesícula biliar, fornecendo imagens que orientam decisões cirúrgicas.

Operar o equipamento exige preparo técnico. “Muitas vezes, a ressonância é solicitada após raios-x ou tomografia. Ela detalha lesões e doenças com mais clareza. Em alguns casos, é necessário jejum ou medicamentos para melhorar a qualidade da imagem”, explica a técnica em radiologia Elisabeth Rocha.

Para Veronice, cada exame reforça a confiança no tratamento. “Sei que a equipe faz o possível para que o resultado saia perfeito. Cada imagem ajuda meu médico a decidir o próximo passo”, conta.

O serviço de ressonância magnética do HBDF funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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